Entenda por que interessa ao governo manter aquecida a economia.

No primeiro trimestre deste ano os ramos industriais de bebidas (cervejas, refrigerantes, sucos, águas, energéticos e isotônicos) ampliaram suas vendas em 12%, índice muito superior às médias anuais de crescimento da economia chinesa – a que mais cresce de modo sustentado no mundo.

. E não existe sinal de desaquecimento na linha do horizonte.

. O presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Coca Cola (62% do mercado de refrigerantes), Ricardo Vontobel, disse ao editor que esteve com o ministro Guido Mantega na quarta-feira e ele lhe disse que o governo quer que esses ramos industriais avancem no mesmo ritmo.

. É que a arrecadação de impostos cresce em proporções até maiores (17% no caso dos impostos federais), beneficiando os governos da União e dos Estados.

. Ricardo Vontobel sabe que a economia brasileira não tem fundamentos econômicos que lhe permitam crescer mais de 5% ao ano sem produzir inflação e por isto admite que o ritmo dos ramos industriais em que atua poderá arrefecer.

. Avançam tanto as vendas de bebidas, sobretudo refrigerantes, porque milhões de novos consumidores emergiram das classes D e E, decorrente da melhora de renda de todos eles, mas também colaboram a base menor do ano passado, o crescimento vigoroso de toda a economia e a estabilidade dos preços.

. É com base em todas essas premissas que os ramos industriais de bebidas planejam investir R$ 4 bilhões novos em 2010.

Um comentário:

Basílio disse...

Há um outro fator a se levar em conta:um litro de suco custa em média 2,90-3,10 reais enquanto 2 litros de refrigerante custam 1,79-1,89 reais e três litros de refri 2,09-2,19 reais.Convenhamos que não precisa ser um gênio da matemática pra perceber que as pessoas preferirão levar refrigerante a suco pra casa se a grana estiver curta.

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