Depois do fiasco no Irã, Lula ameaça EUA, China, Alemanha, França, Rússia e Inglaterra.

O governo brasileiro resolveu trombar de frente com Estados Unidos, Rússia, Alemanha, França, China e Inglaterra ao apoiar o Irã, segundo ficou claro pelas declarações do chanceler ad hoc brasileiro, o assessor presidencial para asuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, secundado pelo chanceler legal, o embaixador Carlos Henrique Amorim. O jornal Zero Hora reproduz na sua edição de hoje uma instigante entrevista com Garcia. Na entrevista, Marco Aurélio Garcia avisa: "Os EUA vão se dar mal". Só o atrapalhado assessor não percebeu que foi o Brasil quem se deu mal. É só ler o que diz, hoje, a mídia internacional e brasileira.

. A trombada decorre da desmoralização a que foi submetido o governo brasileiro, conduzido por Lula a um acordo irrealizável com o Irã, já que no dia seguinte ao do anúncio do protocolo, os governos que integram o Conselho de Segurança da ONU anunciaram sanções contra o programa nuclear de Teerã, sem aguardar um só dia pelo cumprimento do que foi acertado entre os governos de Ahmanidejad, Lula e Erdogan (Turquia). A divulgação da lista de sanções, antes mesmo que Lula pudesse saborear sua "vitória", deixou mal o governo brasileiro, cuja chancelaria caiu no ridículo.

. Lula, agora, esbraveja contra a ONU, o que elimina suas chances de integrar o Conselho de Segurança, ocupar a secretaria Geral ou até abiscoitar o Prêmio Nobel da Paz.

. A arrogância lulista, sua incapacidade de trabalhar como presidente dos brasileiros, seus ruídos como ex-esquerdista rodeado por ripongas esquerdistas, além do incentivo que recebe dos líderes bolivarianos, transformaram esta última viagem do presidente em uma jornada tipicamente brancaleone. O que se espera é que Lula não resolva retaliar EUA, Alemanha, China, Inglaterra e França, porque nem Chavez se atreveu a tanto.

PARA compreender melhor o que ocorreu, o editor recomenda a leitura das duas magníficas páginas editadas por Zero Hora de hoje, que parece ter retomado a racionalidade no exame do fiasco brasileiro em Teerã.

OPINIÃO

Lula adora dizer que elevou a imagem do Brasil no concerto das Nações...que o Brasil passou a ser respeitado lá fora, que só por causa dele o brasileiro perdeu o complexo de vira-lata . Pois bem, quando foi que a diplomacia brasileira foi mais reduzida a pó de traque que agora, com os Estados Unidos simplesmente ignorando o acordo celebrado na véspera entre Brasil e Turquia de troca de urânio com o Irã ? Simplesmente os Estado Unidos "arejaram o ambiente" e como se nada tivesse acontecido, apresentaram um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU que prevê sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear. Que vexame para o Brasil e para a história da diplomacia brasileira!
E porque agora Amorim está estranhando essa reação dos americanos se deliberadamente provocou o leão com vara curta? Está indignado ? Então aprenda a ter modos e a respeitar hierarquias, porque querendo ou não, gostando ou não, ainda os americanos são os donos da bola e não adianta um miúdo metido a valente querer passar rasteira em grandão, porque o resultado sempre vai ser esse. O que não me conformo porque não acho justo para com o povo brasileiro é que o presidente Lula coloque nosso país afinado com um ditador paranóico , belicista e sem freios comportamentais como Ahmadinejad e aliados...que deliberadamente estão montando o palco para o primeiro ato da peça: "O Armagedon vem aí ..." Não é simples alarmismo, é uma questão de lógica , é só prestar bem atenção.
Eu não gostaria de estar do lado errado do palco...e você?

Mara Montezuma Assaf