Passados 15 anos desde que o então governador Antonio Britto desenhou o ambicioso projeto de asfaltar todas as ligações de cidades do interior às rodovias principais, o RS continua sem este tipo de conexão em 25% do total de 425 cidades do Estado.
. Britto não conseguiu levar adiante o seu projeto, abandonado completamente pelos governos seguintes.
. Yeda resolveu pegar o pião na unha, mas somente depois que ajustou as finanças públicas ao final do seu segundo ano de governo, produzindo o déficit zero e amealhando recursos para voltar a investir.
. O programa começou com 118 municípios sem ligação asfáltica.
. O Daer já conseguiu entregar seis obras e toca simultaneamente 44 outras ligações neste momento, sendo que a ordem é recomeçar o que for possível das outras 68.
. Dinheiro há. E muito. É tratar de investir para valer. As empreiteiras são pagas rigorosamente em dia para que não atrasem e avancem.
. A ordem do secretário da Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade, segundo ele mesmo disse ao editor, é a seguinte:
- Se começar a obra, não pára mais.
. Algumas das 44 ligações asfálticas não serão entregues este ano, porque são conexões de até 40 quilômetros, mas o dinheiro estará reservado no Tesouro.
. O Daer tem R$ 1,1 bilhão para investir este ano em rodovias. O maior valor investido até hoje pelo Daer foi no governo Britto, algo como R$ 600 milhões no último ano de mandato.
- O projeto rodoviário mais importante do RS, de responsabilidade estadual, é a recuperação asfáltica de 2.300 kms, em pleno andamento.
2 comentários:
Uma pequena correção o programa ambicioso do "asfalto para todos" do Governo Britto era eleitoreiro,pois não tinha a mínima previsão de recursos orçamentários para os contratos iniciados no período eleitoral (não adiantou muito na eleição). Os contratos, em sua maioria, foram firmados com o valor máximo admissível, pois não houve concorrência entre as empresas. Foram vários contratos loteados entre as empresas do SICEPOT, o gestor de então era o engenheiro Paiva no DAER.
Saudações ao governo atual, que na gestão do engenheiro Vicente Britto Pereira, ao que consta, repactuou com as empreiteiras os contratos antigos, aplicando valores atualmente praticados pelo DAER e não os contratados originalmente que encontram-se defasados e muito acima do valor de mercado.
Saudações
Luis Fernando
E aí, Petralhada, viram isto???
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