Artigo - Não nos tomem por rocinantes

Artigo - Não nos tomem por rocinantes
Jornal Zero Hora – 31 de janeiro de 2010
por Percival Puggina

A foto dos magistrados da Associação dos Juízes pela Democracia homenageando João Pedro Stedile me fez ir ao site da entidade. Ali, fiquei sabendo que a douta organização reúne “magistrados comprometidos com o resgate da cidadania do juiz, por meio de uma participação transformadora na sociedade, blá, blá, blá”.

Pus-me a pensar. O que seria o tal “resgate da cidadania do juiz”? Como se caracteriza a síndrome dos magistrados não cidadãos? Os meritíssimos queimam o passaporte e o título eleitoral? Desinteressam-se dos temas nacionais? Não creio. Examinada a foto e o site, percebi que “resgate da cidadania” quer dizer militância política numa perspectiva marxista e totalitária.

CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo.

3 comentários:

Anônimo disse...

É a intenção do golpe novamente. Quando eu digo que Brasília está comandada pelos mesmos guerrilheiros que assombravam o país nos anos 60/70, estou paranóico. É tudo invenção da minha cabeça, sou doido... Tá bom, continuem achando que estes marginais são "meninos indefesos" que apanhavam do milicos a toa....

Anônimo disse...

O artigo de Puggina é brilhante.
É repulsiva a desonestidade intelectual de homens privilegiados e pagos nababescamente para fazer cumprir as leis, mas que em vez disso se unem em conivência a terroristas sociais e parasitas ressentidos achacadores da sociedade.
Esses juízes fazem parte da elite salarial brasileira e se tivessem um mínimo de coerência deveriam distribuir sua riqueza com os militantes do MST. Mas esquerdistas normalmente são assim. Do alto de sua hipocrisia só querem dividir a riqueza dos outros, e espoliar mais impostos da sociedade. E quanto mais impostos, mais salários exorbitantes e privilégios para o estamento estatal, mais pão e circo para o povo, menos cumprimento da lei, menos segurança, menos liberdade e menos austeridade no Estado.
A atitude desses Juízes evidencia que nem anos de estudo, nem aprovação em concursos qualificam plenamente um homem para o exercício da magistratura, e que é preciso dar aos eleitores a prerrogativa de eleger os juízes de primeira instância bem como destituí-los pelo voto, assim como é feito nos países federalistas.
Ricardo Saravia

Anônimo disse...

Esta "Associação" me lembra dos papos de Napoleão, Sansão e dos seus amigos na Revolução dos Bichos. A dignidade dos juízes está na sua competência e no conhecimento para a aplicação justa e honesta dos preceitos constitucionais. Sei utilizar e respeitar bem melhor a constituição do que muitos magistrados desta "Associação". Não sou juiz mas tenho percepção clara do que é democracia e do que, os agora juízes, disseram uma vez quando fizeram seu juramento ao se tornarem bacharéis. A OAB faz parte também da perda de credibilidade de toda nossa estrutura jurídica que está carcomida pela falta de bom senso, pela deturpação ideológico-cognitiva da percepção do que é democracia e pela negação intencional do fato de que eles (os membros desta "Associação")são somente juízes e não aplicadores de justiciamentos por convicções próprias que nada tem a ver com a constituição. Se quiserem posso desenhar.

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