Simon e Tarso tutelam o ente errado ao criticarem o Judiciário

Editorial

O editor sempre manteve relação respeitosa com o ministro Tarso Genro e relações muito mais intensas do que respeitosas com o senador Pedro Simon. É por isto que não avança mais do que deve, na rejeição às críticas dos dois advogados gaúchos ao Judiciário, acusado de beneficiar ilegalmente o banqueiro Daniel Dantas. Ambos exercem responsabilidades públicas e por isto possuem mandatos e representação para mudar e aperfeiçoar as leis, pedra de toque de tudo o que faz o Judiciário. Não se sabe o que tenham feito para modificar a legislação que trata das ações penais e cíveis. Ao apelarem para a falácia de que rico não vai para a cadeia, Simon e Tarso pisam em falso e fazem demagogia populista e barata, ajudando a passar a percepção de que o melhor e mais eficiente dos Poderes, o Poder Judiciário, pisa na bola tanto quanto os Poderes Executivo e Legislativo, o que não é nem de longe a verdade do que ocorre no Brasil. Parodiando-os, o editor poderia dizer que ministros e senadores jamais vão para a cadeia, cometam o crime que cometerem. O pior de tudo é que os dois advogados gaúchos parecem incentivar a proposta subversiva de que vale a pena atropelar o ordenamento jurídico quando a causa é justa. Este incentivo à lei da selva é o gérmen de todas os regimes autoritários.

5 comentários:

JVS9999 disse...

Polibio, a constituição foi feita por eles, e tem o Supremo o dever de defender seu cumprimento e interpretação.
Juizes de instancias inferiores estão mais sujeitos aos apelos da população e seus gritos acalorados, os ministros do supremo não podem ter essa veia, tem apenas que a luz da constituição defender sua execução na integra.
O Juiz que suspendeu o processo de Daniel Dantas, não atendeu pedido de Daniel Dantas, e sim de uma empresa chamada Angra Partners, essa pediu acesso aos documentos de alguns HD´s e não obteve acesso em decisão do juiz, que alega que os HD´s estavam estragados, ou seja, bloqueou a defesa, o que é lesivo a defesa. Dando direito que a defesa bloqueie o processo até que tenha acesso as peças das provas. Então o Sr. Daniel Dantas foi beneficiado não foi autor do pedido.
Então quando dizem as cosias certos setores da mídia agem de forma irresponsavel e leviana, distorcem a informação para poder criar o máximo de polemica e vender mais.
E politicos tentam faturar em cima das leviandades de setores da imprensa e da midia.
Mas os mesmos tem poder de modificar qualquer lei propondo mudanças e projetos, mas a defesa de certas mudanças gera desgastes.
Uma vergonha geral.

Arno Edgar Kaplan disse...

Às vezes, os errados, se acertam...

pacpacbr disse...

com conhecimento de causa há 24 anos, posso dizer que o judiciário não é mais um poder eficiente e, em algumas situações, confiável. quanto ás leis, políbio, apesar de elaboras, no brasil, por bandidos, inumeras são decisões que as relativizam, ou seja, n as aplicam...porque tb nesse caso não o foram?

Anônimo disse...

Com essa dupla Gagá X "Poetero",o que dizer?!


Eita Banânia da América "Latrina"!!!

Fala aí,saudoso Alborghetti:

http://www.youtube.com/watch?v=x87McDDJOzg



KIRK

Anônimo disse...

Mesmo que a Justiça não esteja lá grande coisa ( detesto a do Trabalho, como se pode chamar de Justiça um lugar onde só um dos lados ganha ? Fosse séria os patrões poderiam colocar reclamatórias contra os empregados infratores da lei. )

Mas concordo com o editor: não podemos incentivar o atropelo das leis, mesmo que a justiça esteja mal.

De mais a mais, o desenlace era "uma pedra cantada". O investigador sempre se interessou na promoção pessoal e não na investigação. Um defensor qualquer iria achar "furos". E se não fosse este, acharia outros.

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