As inclementes chuvas e tempestades que assustam os gaúchos (são as piores em 100 anos) já aterrorizam os produtores de todo o interior, com ênfase para os 112 municípios até ontem colocados na lista negra do mau tempo.
Embora o plantio de milho, soja e arroz mal tenha começado, as previsões para a safra de verão são desastrosas.
Nesta quarta-feira, a Farsul estimou uma quebra de 4,5 milhões de toneladas de grãos no Estado. A Emater concorda com o número.
O agronegócios representa 40% de todo o PIB do RS, embora a agropecuária, sozinha, detenha apenas 9% do bolo total.
Nos três primeiros anos do governo atual, Yeda teve muita sorte e colheu três supersafras. Isto não ocorrerá no ano que vem.
Examine qual era a previsão e como ela fica:
1) Previsão otimista
2009/2010 – 24 milhões de toneladas.
2) Previsão depois dos eventos climáticos
2009/2010 – 18,5 milhões de toneladas (a Farsul calcula uma quebra de 4,5 milhões de toneladas em cima das 22,7 milhões de toneladas do ano passado).
E as chuvas e temporais não terminaram. Nesta quarta a tarde, choveu na Grande Porto Alegre o equivalente a 15 dias. As previsões são péssimas.
Saiba, por cultivo de grão (os que representam 95% do bolo): 1) trigo, safra sendo colhida ainda, com prejuízos. 2) arroz irrigado em fase de plantio lentíssimo e já com prejuízos estimados em 30% da safra. 4) milho, plantado antes da crise climática e sem perdas estimadas por enquanto. 5) soja, com plantio totalmente atrasado, já com perdas irreversíveis.
Nesta quinta a tarde, os ecretário gaúcho da Agricultura, João Carlos Machado, foi a Brasília procurar o ministro da Agricultura, Reinoldo Stephanes. Stephanes ficou de viajar a Porto Alegre no sábado, acompanhando a ministra Dilma Roussef, mas desistiu na última hora.
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