OAB do RS esclarece nota deste site


OAB do RS esclarece nota deste site

Prezado Jornalista Políbio Braga.

Diante da nota publicada em seu site nesta quarta-feira (19/08), creio serem necessárias algumas reparações, pois o colunista incorreu em alguns equívocos que podem levar a opinião pública a interpretações outras que não as verdadeiras. Assim, coloco-me no dever de esclarecer que:


1) – Eu nunca afirmei que iria falar com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, “para buscar provas” contra ou a favor desta ou daquela pessoa. Fui à PGR pedir, nos limites da lei, a quebra do sigilo ou segredo de justiça dos procedimentos que tramitam naquela Procuradoria, além de demonstrar ao procurador a necessidade de agilização dos procedimentos que estejam em andamento naquele órgão e que tem como demandadas nove pessoas de projeção pública no Estado, pedidos feitos em função da crise política instaurada no Rio Grande do Sul. Também demandei um pronunciamento da PGR diante da ação ajuizada em Santa Maria. Em nenhum momento a Ordem emitiu juízo de valor a respeito dos fatos tornados públicos. Ao buscar a quebra de sigilo e um pronunciamento definitivo por parte da PGR a respeito do caso, fiz questão de ressaltar que a derrubada do segredo de Justiça se fazia necessária até para que as pessoas envolvidas conhecessem o conteúdo da ação e tivessem assegurado seu direito à ampla defesa, princípio constitucional que a Ordem sempre defendeu;

2) – A OAB/RS não “nutre expectativas” positivas ou negativas quanto ao caso em tela e se afasta da omissão; age movida apenas por seu dever e competência constitucionais de guardiã do Estado Democrático de Direito e de suas instituições, sem qualquer vestígio de partidarismo ou ideologia política. O que nos move é o direito à informação que a sociedade deve ter;

3) – Consideramos que o fato de buscar informações para a sociedade sobre uma ação de improbidade administrativa do relevo desta a que nos referimos, acabou se impondo até mesmo pela defesa dos princípios constitucionais da publicidade e também em respeito ao direito à ampla defesa que devem ter os envolvidos;

4) – Não há motivos para a Ordem “recuar” em sua conduta, que é tão simplesmente a busca da verdade dos fatos para que a sociedade seja esclarecida quanto aos acontecimentos. Em nenhum momento nas nossas ações avançamos sobre quaisquer limites constitucionais, como o direito ao foro privilegiado, por exemplo, e de respeito ao nome dos envolvidos no episódio em questão, ao mesmo tempo em que sempre defendemos, reiteradamente, o direito constitucional da ampla defesa que devem ter os envolvidos;

5) - Os termos utilizados pelo colunista – “chicana” e “advogados de porta de cadeia” – não podem ser aceitos e nem pronunciados por alguém que pertence à classe advocatícia, que se vê ofendida com a generalização de uma expressão vulgar e infeliz;

6) – Insistimos na importância da divulgação dessas colocações para que não pairem dúvidas sobre a isenção, a lisura e a transparência dos movimentos da OAB/RS diante deste caso, que diz respeito e interessa à própria governabilidade do Estado do Rio Grande do Sul.

Certo de poder contar com a sua especial atenção, envio saudações cordiais.

Claudio Lamachia, presidente da OAB/RS"

16 comentários:

Hugo disse...

A nota foi lamentável e não reflete as atitudes tomadas até aqui da OAB.Os itens em que fala que busca somente a verdade dos fatos é de doer.Estão buscando o quê então ao pré-julgar a governadora como já li e ouvi diversas vezes da boca deste senhor da OAB?Desculpe mas usando um termo singelo parece conversa de advogado mesmo.

Anônimo disse...

Por que a OAB não se preocupa essencialmente com questões re-
lacionadas ao exercicio profis-
sional da advocacia? Assim pro-
cedem outros conselhos regionais,
exceto a OAB.

Carlos Vargas disse...

Logo após o teatro dos gordinhos do MPF, o presidente da OAB/RS deu entrevistas em jornais e rádios (Correio do Povo e Rádio Guaíba - nestes veiculos li e escutei - devem haver outros, inclusive a combativa PeTralha ZH)) e o que ele dizia não era exatamente o que ele expressa agora nesta nota de esclarecimento. Mostrava uma OAB que queria sim o impeachment e ver o circo pegar fogo. Sabe como é: nome na mídia dá status e tem eleição em 2010 e uma uma vaguinha para colega do Sarney e demais integrantes do congresso nacional de "ilibada conduta" é uma boa pedida.
Então, este senhor que não procure me fazer passar por burro ou por alienado.
Ele faz uma coisa e diz exatamente outra. Dever ter aprendido na cartilha dos "cumpanhêros".
A propósito: o sobrenome continua saindo com cch ao invés de f.

Anônimo disse...

Foram-se os tempos de um Raymundo Faoro. Faoro tinha muito claro a diferença entre problema jurídico e problema político.
Ora, não é papel de uma autarquia federal fazer diagnósticos e se propor a resolver "crises políticas". Isso, enquanto a democracia é vigente no Brasil, cabe aos políticos.
O que é admissível, embora discutível, já que a função precípua dessa autarquia federal seja fiscalizar a profissão dos advogados, é advertir a sociedade se alguma instituição, federal ou estadual, não está cumprindo com o seu papel constitucional.
No episódio do caso Detran, tem um monte de gente que foi investigada e estão respondendo na Justiça.
A CPI é um intrumento POLÍTICO! E elas são tão viciadas que nenhum juíz toma suas decisões com base no apurado em meio político. Lembrem do caso Collor.

Anônimo disse...

Então a OAB/RS tá procurando defender a sociedade. Por onde andava a OAB/RS nos outros governos..? Esse caso de detran vem desde o governo Olívio, passou p/4 anos do gov.Rigotto e foi descoberto no gov.Yeda por iniciativa deste gov. Tb não sabemos de iniciativa nenhuma da OAB/RS qdo do caso do mensalão e outras roubalheiras do gov.Lulla. A sociedade gaúcha/brasileira espera iniciativas da OAB/RS qdo o caso é a nível federal.

Anônimo disse...

Caro Hugo,às 17:38,subscrevo,ipsis litteris,o seu comentário!



Ítalo-Germânico
Leitor/comentarista do blog do caro REINALDO AZEVEDO

Irineu Staub disse...

A OAB-RS como "...guardiã do Estado Democrático de Direito.."
é comovente!

Anônimo disse...

Políbio.
Não vejo porque a OAB-RS deva tomar partido por qualquer uma das partes.
Deve sim, garantir a sociedade gaúcha a abertura dos processos em segredo de justiça para o conhecimento dos eleitores e contribuintes que, ciente dos fatos, poderão fazer seu julgamento e nas próximas eleições expressar sua opinião.
A OAB deve fiscalizar "o jogo", o cumprimento das regras vigentes e o direito da população ser informada por uma imprensa livre, e não julgar, pois esta obrigação e responsabilidade é da justiça.
Quem quiser que a OAB se posicione por A ou B lembre-se que outros poderão pedir o mesmo a qualquer entidade organizada, até mesmo ao exército.

Gaucho Faca na Bota disse...

Depois dessa, esperamos que este site (ou qualquer outro) pare de inventar estórias para defender a governadora que é do seu agrado - Yeda PSDB/RS.
Melhor seria, como a maioria da população gaucha deseja, que a apuração das terríveis suspeitas de formação de quadrilha no Piratini contasse com a isenção de todos. Queremos justiça.
Não estamos diante de um caso de política e sim de polícia.

Anônimo disse...

Sou tão gaúcho quanto o da faca na bota. Portanto, não venha dar lição de moral.
O caso é tanto de polícia que um monte de gente foi indiciada e estão respondendo na Justiça.
Agora, querer envolver a governadora e o seu governo para então propor afastamento, isto é sim, caso de política.
E as pessoas informadas e que não nasceram ontem já se deram conta do interesse dos genros, feijó e ruas em destruir a imagem da governadora.

Anônimo disse...

Por que a OAB não investe contra o vazamento de informações sigilosas da (ou pela) polícia federal? Pior: contra comentários feitos na imprensa pelo seu chefete maior no Estado, quando deveria silenciar?
Tal fato não merece investigação?
Com a palavra o Dr. (dr.????) Lamachia.
CARLOS, PASSO D'AREIA.

Anônimo disse...

"Gaucho Faca na Bosta",às 20:42,você não leu,certamente:

"A leitura vertical das 1.237 páginas da ação civil pública (improbidade administrativa) movida por seis procuradores do Ministério Público Federal do RS contra a governadora Yeda Crusius e outros oito políticos e servidores públicos gaúchos..."


CADÊ AS PROVAS,SEU ANALFABETO FUNCIONAL E ANALFABETO MORAL,QUE JUSTIFICARIAM TODO ESTE SEU PRURIDO EXAGERADO,OU SERIA CIRCENSE,HEHE,CONTIDO NO TEOR DE UM COMENTÁRIO COMO O SEU?????!!!!

O assunto é sério,seu asinino!Não é torcida de grêmio estudantil ou de futebol ou mesmo de concurso de beleza...
Há PESSOAS e INSTITUIÇÕES sendo espostas à execração pública!
Armou-se um CIRCO e um MINI TRIBUNAL com finalidades sórdidas...

NÃO PASSARÃO!!!!!


Grato,caro Políbio!


Ítalo-Germânico
Leitor/comentarista do blog do caro REINALDO AZEVEDO

ganhatudo disse...

Gostaria que a zelosa OAB/RS, tão defensora da liberdade se manifeste também sobre a censura imposta ao Jornal Estadão, que foi impedido, Pela Justiça, de divulgar notícias sobre o Sarney.
A OAB considera legítima a ação do MPF ao montar o circo midiático sobre a Ação de Improbidade, coisa nunca antes vista neste País?
A OAB considera correto a juntada de conversas telefonicas, objeto de quebra de sigilo, em uma Ação Civil, em total desconformidade conm a Constituição Federal?

Anônimo disse...

OAB, PRECISA SABER CERTO DAS VERACIDADES DOS FATOS, PARA NÃO FALAREM BOBAGENS..AGORA É INTERPRETAÇÃO ERRADA.. ETA MAFIA...

Anônimo disse...

Tenho que a OAB deve sim se preocupar com as questões da liberdade individual e coletiva das pessoas e instituições e com a respeito à democracia. Mas precisa ser imparcial nas questões políticas. Deve a OAB também se preocupar com as péssimas bancas disponibilizadas para as correções das provas da ordem uma vez que da forma como está vê-se que a mesma só tem sentido arrecadatório, privando novos bacharéis de exercer sua profissão "Blindando a Classe". Observa-se que a OAB precisa fazer o dever de casa antes de se aventurar na política!

Anônimo disse...

Simplesmente desconheço advogado político que FAZ O QUE DIZ.

No caso do Detran, a Governadora está sendo massacrada por que tornou público o roubo, não por ter "roubado". Saber, todos sabiam que existia o roubo, pois foram eles (PT) que começaram, passou por todo o governo Rigotto Chorão e qdo Yeda descobriu... aí já era. O único crime que Yeda cometeu foi divulgar. Tá aí o problema: eles queriam assumir o governo e continuar o que começaram, agora não dá mais. Têm que criar uma outra forma de desviar dinheiro público. HAJA CRIATIVIDADE.

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