. "Sugiro que ele desça à planície e fique conosco aqui e, pelo menos, pela uma licença por alguns meses, e passe a presidência ao vice presidente", disse Cristovam, referindo-se ao senador Marconi Perillo (PSDB-GO).
. "Tenho certeza de que ele, com experiência que tem, pode contribuir muito mais com o Senado aqui embaixo do que presidindo a Mesa e tendo que se defender todos os dias”, emendou Cristovam, responsável pela apresentação de uma lista de providências para moralizar a Casa.
. As informações acima são do site Congresso em Foco.
Um comentário:
A extrema semvergonhice mudou de nome: o negócio do século 21 é ter uma consultoria, convém prestar atenção no que se paga por esses serviços de valor intangível, em que o preço depende das qualificações e das boas relações do consultor. Que o diga o juiz Guilherme Pinho Machado, que está investigando as suspeitas de irregularidades na Ulbra. Primeiro, o juiz questionou a consultoria prestada pelo vice-governador Paulo Feijó, que recebeu R$ 90 mil (mais R$ 15 mil pagos a um consultor associado). Agora, levanta dúvidas sobre os serviços prestados pela Fonte Consultoria, empresa de propriedade do deputado Eliseu Padilha.
Só no contrato com a Ulbra, a empresa do deputado recebeu R$ 1,4 milhão. O juiz não consegue encontrar provas de que o trabalho tenha sido efetivamente realizado. No caso de Feijó, o vice explicou que fez a preparação para a venda dos hospitais e do plano de saúde da Ulbra, até hoje não concretizada. A natureza do serviço que teria sido prestado por Padilha é distinta: consultoria na área de ensino à distância, uma das especialidades do deputado, que comanda, via Fundação Ulysses Guimarães, uma espécie de escolinha de formação de líderes no PMDB.
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