Diante da declaração da Organização Mundial da Saúde sobre a iminência de uma pandemia de gripe suína - gripe A (H1N1), como rebatizou ontem a entidade -, o Sistema Único de Saúde brasileiro acelerou a implantação do plano de contingência da doença, que ainda não se manifestou no País. A organização de leitos de isolamento em unidades de referência para eventuais doentes é uma das prioridades. O Brasil tem 4 casos suspeitos da gripe e 42 em investigação e anteontem o governo federal decidiu monitorar todos os voos internacionais como medida preventiva.
. A questão dos leitos de isolamento já era uma preocupação quando o Brasil concluiu, em 2006, conforme recomendação da OMS, seu plano de contingência de uma pandemia de gripe, onde informava que o SUS detinha 40,3% dos leitos de isolamento do País (3.325), além de uma concentração das vagas no Sudeste, em razão de a região tradicionalmente ter maior oferta de serviços e tecnologias. Também destacava que, no que se refere à infraestrutura, de 47 hospitais apresentados como referência pelos Estados, apenas 10 apresentavam unidade de isolamento respiratório adequada, e pedia que em caso de pandemia os problemas fossem levados em conta pelas secretarias ao indicar unidades de atendimento.
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