Médicos param hospitais. Simers quer deposição imediata do reitor da Ulbra.

A assembleia-geral dos médicos na noite de terça-feira aprovou a suspensão em 72 horas do atendimento nos hospitais da Ulbra. A greve geral atingirá os hospitais Universitário, Independência e Luterano. A decisão foi comunicada esta tarde ao Cremers e Simers.
. Esta tarde, o Simers protocolará no Ministério Público Federal pedido para afastamento do reitor Ruben Becker e todos os seus assessores e diretores. O sindicato propõe a nomeação de um interventor para enfrentar a crise financeira. Na Câmara Federal, nesta quarta-feira, o deputado Darcísio Perondi, que é médico, pediu imediata intervenção federal na Ulbra.

Nesta quarta-feira a tarde os trabalhadores em educação (SAAESL), com o apoio dos profissionais da saúde, dos professores e dos alunos, realizam mais uma manifestação. Em greve desde o dia 6 de abril, os funcionários da ULBRA darão um abraço simbólico na universidade, a partir das 18h, no campus Canoas.

. Na quinta-feira, dia 16, acontecerá novo Ato Público, desta vez na Esquina Democrática no centro de Porto Alegre, quando se espera estejam presentes os caras pintadas do PSOL, líderes do PSOL, do PT, co PC do B, PSB, PMDB, PDT e DEM. Aém dos salários e do 13º atrasados, do FGTS não estar sendo depositado, de não pagarem vale-transporte, agora os funcionários têm sido ameaçados, conforme e-mails que desembarcam nesta página. Com a ajuda de funcionários, a reitoria filma as manifestações e aqueles que estão trabalhando também são ameaçados com uma possível demissão caso participem da greve.

- O Ministério Público Federal finalmente se emocionou e agendou reunião com o MEC para discutir intervenção federal na Ulbra. Na Câmara, a deputada Luciana Genro, que já anunciou "n" vezes que pediria CPI para o caso, aproveitou a repercussão da greve para voltar à carga.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sou pai de um aluno da Ulbra.O que aconteceu com essa instituição está na raiz da nossa cultura: não queremos nos envolver em nada ( como nas reuniões de condomínio ). Nos Estados Unidos a comunidade participa ativamente na vida da Universidade: as doações, que lá são uma prática, são acompanhadas de cobranças aos gestores. Se isso existisse no Brasil, há muito teríamos visto os desmandos do reitor. Temos que assumir nossa culpa.

Anônimo disse...

e incrivel que muitos chefes de setores, que tem seus salarios atrasados , tendem a obrigar, ameaçar seus funcionarios. muitos tem medo. hora me pergunto? medo de cara feia........diz o hino gaucho......¨POVO QUE NÃO TEM VIRTUDE ACABA POR SER ESCRAVO¨......ta ne hora de se rebelar minha gente....estamos dando a cara a tapa por nossos salarios......fora BECKER e sua corja .....

Anônimo disse...

Acreditamos em todas propostas, tentamos de todas as maneiras um acordo, cumprimos com a nossa parte, nao deixamos pacientes sem atendimento, em consideração a população. Agora demos um basta,e esta é a hora da popul~ção se juntar a esta causa,quatro hospitais vão deixar de funcionar no nosso estado, temos q nos unir para q isso tenha uma solução.

Anônimo disse...

Apenas para não passar em branco: os "ativos e participantes" norte americanos são os responsáveis diretos pela crise mundial.

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