Ministério Público começa a ouvir Salazar no caso Bohn Gass x Pont

Começou pontualmente às 14h o depoimento de Paulo Salazar no Ministério Público Estadual. O ex-tesoureiro da Democracia Socialista (DS), corrente interna xiita do PT, chegou às 13h30 no 6° andar do prédio situado na Rua Santana, 440, em Porto Alegre. Neste pavimento funciona a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Duas promotoras de justiça ouvem Salazar neste momento. Luciana Maria Ribeiro Alice, que pegou o elevador às 13h45 rumo ao 6° andar, e Daniela Santos Variani, responsável pelo inquérito em que Salazar denuncia os deputados estaduais Raul Pont e Elvino Bohn Gass, ambos do PT, de confisco do salário como funcionário da Assembléia Legislativa, cobrança de diárias com notas frias e lavagem de dinheiro para o caixa 2 da campanha de Pont a prefeito e também para a DS.

. Salazar presta depoimento sozinho, sem a companhia de advogado. Ele entrou na sala da promotoria agarrado em uma agenda grossa, com vários grampos prendendo papéis com anotações. "Agora o processo vai andar", disse ele, demonstrando ansiedade, antes de iniciar seu depoimento.

. Na sala de espera, o ex-tesoureiro da DS e funcionário dos deputados estaduais petistas Raul Pont e Elvino Bohn Gass recebeu a ligação de dois repórteres de rádios AM locais. Não havia fotógrafos nem repórteres no local, a não ser a equipe desta página.

- A mídia gaúcha e a Assembléia ignoram o caso. Nem mesmo o assassinato da principal testemunha de acusação, em Canoas, cujas investigações estão a cargo da 2a. Delegacia de Polícia, conseguem comover os jornalistas e os deputados estaduais que já deveriam examinar as denúncias na Comissão de Ética. Além do Ministério Público, o caso tramita na 9a. Vara Criminal.

Um comentário:

Anônimo disse...

Políbio:
A ZH e o CP podem não dar bola, mas nós, teus leitores, estamos atentos.A Comissão de Ética, por muito menos, instaurou processos contra deputados estaduais. O Bohn Gass e o Pont, se o MP agir com a imparcialidade devida, sofrerão um processo criminal.E como as coisas não se resumem a lavagem de diário, funcionário fantasma e caixa 2, o negócio pode pegar fogo. Aliás, já pegou: a principal testemunha foi apagada!

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/