Brasília, lenta, não responde à oferta argentina para reativar usina de Uruguaiana

O deputado estadual Frederico Antunes (PP) reúne-se na próxima terça-feira, à tarde, em São Paulo, com o secretário Nacional de Energia, Josias Matos de Araújo, e com o secretário adjunto do Ministério das Minas e Energia, Ricardo Homrich. O encontro é mais uma etapa na tentativa de reativar a usina térmica da AES de Uruguaiana que desde maio paralisou as atividades em conseqüência da suspensão do fornecimento de gás por parte da Argentina.

. Durante a audiência Antunes tomará conhecimento dos resultados do encontro que reuniu técnicos brasileiros e argentinos em busca de alternativas para a volta à normalidade. "O momento é de definição, já que, através de correspondência, o governo da Argentina oficializou uma alternativa que até agora não foi respondida por Brasília", afirma Frederico Antunes que, depois, vai se reunir com o presidente do Grupo AES Brasil, Jorge Luiz Busato.
Frederico Antunes avistou-se no último dia 15, em Bueno Aires, com o secretário Nacional de Energia da Argentina, Daniel Cameron, e soube que em 19 de novembro o governo daquele país encaminhou proposta e aguarda uma resposta do Ministério das Minas e Energia.
Pelo documento, durante o período de verão (de outubro a abril), a Argentina enviaria gás natural para a usina de Uruguaiana que geraria energia elétrica. Neste período, esta geração térmica possibilitaria o estoque de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas brasileiras.
No período de inverno (de maio a agosto), o Brasil devolveria à Argentina, através de exportação de energia elétrica gerada pelas usinas hidrelétricas brasileiras neste período, em quantidade equivalente à energia elétrica gerada com o volume de gás natural recebido da Argentina. A AES ameaça levar a usina para os EUA.


- A usina AES Uruguaiana nasceu de uma licitação do governo do Estado em 1997. As operações iniciaram-se em 2000 e representam 12% da capacidade de geração de energia do Estado. Na época, recebeu um investimento de US$ 360 milhões. E atualmente oferece 170 empregos diretos e indiretos. Desde 2004, o fornecimento de gás tem sofrido freqüentes interrupções devido à crise de energia na Argentina.

2 comentários:

Anônimo disse...

É IMPRUDENTE CONFIAR NOS "HERMANOS"

Depois do calote que deram ao mundo,depois de EVO,de CORREA,de CHAVEZ,depois de LUGO que descumprem contratos legítimos,acho coisa de otário confiar nos vizinhos , que não é de hoje querem o nosso "fígado".Até viajar pelas entranhas destes países e ouvir o povo, eu não sabia,mas no imaginário deles somos IMPERIALISTAS EXPLORADORES,tal e qual a imprensa petralha e esquerdopata do Brasil proclama dos Estados Unidos.O mesmo.Assim como satanizam os americanos, somos satanizados por êles.
Imprudente e desaconselhável contar com êles,costumam não cumprir e puxar o tapete na hora agá.Testemunho pessoal.

Anônimo disse...

Essa rapidez e agilidade do governo Lula são espantosas, quem sabe em 2010 eles pensem talvez em responder. Há um deficit de energia para os sistemas de irrigação na fronteira Oeste e estamos na dependência do governo dar uma resposta. Quem sabe proponham irrigar todos os assentamentos em são Gabriel, aí o governo se coça e resolve investir.

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