A Polícia Federal está convencida de que pelo menos outros cinco crimes, além do vazamento de informações sigilosas, foram praticados pela equipe de arapongas - que integram os quadros da própria PF e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - mobilizada para conduzir a Satiagraha, operação que aponta o banqueiro Daniel Dantas como envolvido em suposto esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e fraudes financeiras.
A PF constatou que 72 agentes da Abin participaram da Satiagraha, mas esse contingente pode chegar a 100. Para a PF, o deslocamento maciço de oficiais da Inteligência não teria sido possível sem concordância expressa do delegado Paulo Lacerda, ex-diretor-geral da Polícia Federal e diretor afastado da própria Abin.
A PF descobriu que o Sistema Guardião, a máquina de grampos que alimenta suas missões, foi violado.
Os crimes identificados, segundo a investigação: gravações clandestinas de vídeo e áudio, filmagens e interceptações de conversas e escuta ambiental sem autorização judicial, usurpação de função pública, prevaricação e quebra de sigilo de senhas pessoais de agentes federais por arapongas da Abin para acesso a cadastros de telefonia e realização de grampos.
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