Yeda precisa aproveitar este pião na unha: o caso dos presídios exige medidas heróicas e rápidas

A governadora Yeda Crusius disse, nesta quarta-feira, que não autorizou a decretação de estado de emergência nos presídios, como desejava o então secretário de Segurança, José Francisco Mallmann, porque o pedido vinha com uma onda intervencionista a partir do governo federal.

. Yeda demonstras que o Estado tem condições de realizar as reformas necessárias no sistema prisional, com a mesma emergência, sem necessitar de uma intervenção. Não foi ela quem criou esse problemão.

. Yeda descartou a implosão do Presídio Central, como havia sido ventilado no início do ano. É uma pena. Deveria fazer isto. Aquilo é um monturo imundo, infecto, deslocado, intratável e inaceitável. A governadora vai baixar uma ordem inútil de restauração do prédio para criar melhores condições para um número fixo de presos, enquanto se constrói novas casas prisionais. Deveria ter a coragem que teve o governo de SP no caso de Carindiru. Yeda pode e deve ousar neste caso.

. Nesta quinta-feira, o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, vem ao Estado discutir com a governadora para avaliar as medidas possíveis a serem adotadas junto ao Judiciário. A reunião sairá as 11 horas. Ao meio dia, estará junto o presidente do Tribunal de Justiça. Seria bom convidar o presidente da Assembléia e os presidentes da ARI, da OAB, o chefe do Ministério Público e até dona Palmira Gobbi. Todo mundo tem culpa em cartório e as coisas precisam sair de imediato. Ela também pretende fazer um balanço das melhorias que o governo já realizou na área. O que foi feito é pouco, indecente, inaceitável.


. Nada de Grupo de Trabalho ou de Força Tarefa, dona Yeda: trate de contratar um Jorge Gerdau, um Paulo Vellinho ou um Marcos Rolim para Secretário Extraordinário dos Presídios, com verba e mandato.

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