Ninguém com a cabeça no lugar pode criticar o governo Lula por operar mal neste momento de crise econômica global.
. Afinal de contas, diante de problemões de verdade, os governos americano, europeus e asiáticos, demoraram a agir e começaram a fazer isto de maneira errática.
. O Brasil nem de longe enfrenta problemões parecidos, mas com certeza já enfrenta problemas sérios.
. É só ler os jornais.
. Nesta quarta-feira, o Conselho (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) terá um encontro, as 10h, com Lula. O comitê gestor do Conselhão (cinco personalidades) entregarão uma moção de quatro pontos. Na verdade, o governo age sobre todos os quatro pontos, mas o Conselhão pede que sejam radicalizadas as ações atuais.
1) imposição de normas que obriguem os bancos a liberar dinheiro para financiamentos, mas sobretudo a definição de setores mais desprotegidos.
2) Utilização mais farta de mecanismos oficiais que conduzam à estabilização do dólar, sem eliminação do sistema de câmbio flutuante.
3) Proibição de aumento da taxa Selic e até sua redução. O Copom tem reunião na semana que vem para examinar a nova taxa básica de juros.
4) Manutenção dos atuais níveis de investimentos públicos.
. O governo Lula está fazendo – e bem – a sua parte, mas de fato precisa radicalizar para que o crédito flua. Os bancos estão assustados. São veias que se fecham no momento errado.
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