- João Satt, estrategista, CEO Grupo G5
Artigo publicado originalmente no Jornal do Comércio.
Vivemos cercados por narrativas épicas: executivos que “superaram tudo”, líderes que “nunca desistem”, heróis que sempre vencem. Mas essa é apenas a versão maquiada de um mundo corporativo que pouco abre espaço para sentir, pausar e refletir. A realidade é dura, silenciosa — muitas vezes, devastadora.
Elder é um desses personagens invisíveis, um anti-herói dos negócios. Depois de meses repetindo frases automáticas — “está difícil”, “esse governo vai afundar o país”, “o pior ainda está por vir” — já não sabia se acreditava no que dizia. O contraste era cruel: enquanto concorrentes abriam filiais e entregavam resultado, sua empresa murchava. Fornecedores chegaram a jogar na cara da equipe: “o problema está aqui, não no governo”.
Ele já havia cortado tudo — não só gordura, mas também músculos. O olhar vago denunciava apatia. Nos bastidores, a sucessão era especulada. “Bet corredor” apostava se ele duraria até o final do ano. A cada dia, o desânimo.
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2 comentários:
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