Jeronimo Goergen é advogadoe ex-deputado federal
Mesmo fora do mandato há dois anos, ontem tive a satisfação de distribuir aproximadamente um milhão de reais em recursos para 35 municípios do Rio Grande do Sul. São equipamentos agrícolas que farão grande diferença para as comunidades que sempre confiaram no meu trabalho e me deram seu apoio nas urnas. Recebi inúmeras mensagens de gratidão e alegria — e é justo que os municípios sejam contemplados, pois essas conquistas são fruto de um esforço coletivo de anos.
Mas o fato é que, hoje, sou um cidadão sem mandato, e mesmo assim estou mexendo no orçamento público de 2025, com recursos oriundos de emendas parlamentares feitas ainda em 2023. Isso escancara um grave problema estrutural: a enorme influência que as emendas parlamentares exercem sobre a execução orçamentária, muitas vezes descoladas da realidade financeira do governo e da sua capacidade de fechar as contas.
Como é possível um cidadão sem mandato ainda estar “mandando” no orçamento federal ?
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4 comentários:
Um sistema onde o deputado e senador é o dono do dinheiro e é o ministro que pede verba ao parlamentar. Muitos milhões na mão de deputados para transformar Prefeitos e Vereadores em cabos eleitorais. Renovação se torna impossível.
Para os deputados a prioridade nunca é o município que mais precisa. Até porque ele não tem os meios para avaliar isto. Sempre vai colocar dinheiro onde seu partido governa ou onde tem familiares na Prefeitura. Onde vai obter votos para se reeleger. Isto, se ele é honesto. Se não for vai ser onde tem maior comissão, propina.
É só entrar em contato com Dino o ministro tão odiado quanto Moraes,no caso de Dino,porque meteu a mão nos roubos do orçamento secreto que de tão imoral e indecente,leva o nome de secreto.
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Já trabalhei em Ministério
Antes das emendas dos políticos como hoje
As emendas eram de responsabilidade dos Ministros, ai só tinha emendas para amigos Políticos do Governo
Os Parlamentares da Oposição não tinham recursos liberados pelos Ministérios
Então, hoje o Executivo não pode negar recursos para cidades e Estados
Então, hoje o Instrumento das Emendas é mais democrático
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