Análise, Marcos de Vasconcellos - A gaiola de corvos do Nubank

Este artigo foi publicado pelo Jornal do Comércio. O autor é jornalista, assessor de investimento e fundador do Monitor do Mercado.

"Crie corvos e eles te arrancarão os olhos", diz o provérbio espanhol. Acho mais sonoro no idioma original: "Cría cuervos y te sacarán los ojos". E vem bem a calhar quando olhamos de perto o lucro recorde do novo gigante das finanças Nubank.

O banco roxinho, que ganhou fama pelos cartões de crédito, registrou lucro de US$ 1 bilhão em 2023, revertendo o prejuízo de US$ 9,1 milhões em 2022. Além disso, está chegando à marca de 100 milhões de clientes —dos quais quase 25% abriram a conta no último ano.

Com crescimento no Brasil, no México e na Colômbia, o Nu criou uma carteira de crédito que, no fim de dezembro, rendia juros de US$ 8,2 bilhões —aumento de 91% em um ano, conforme noticiado. Seu ROE, que é o retorno sobre patrimônio líquido, indicador-chave de rentabilidade, foi de 5%, no fim de 2022, para 23%, no apagar das luzes de 2023.

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5 comentários:

João Paulo da Fontoura disse...


Políbio, esse Nubank e seus 100 milhões de correntistas, é algo de dificil entendimento. Ele só pode lucrar com empréstimos via uso limite do cartão de crédito. E aí o risco é gigantesco. Sei que o banco é bem capitalizado, ,as também sei eu a relação de capital próprio versus emprestimos fica na razão de 1:12 , muito alta.
Claro que se a inadimplência aumenta muito, via liberação de crédito à rodo ou economia recessiva, o instrumento do uso de juro astronômicos, mais de 400% ao ano, acaba mitigando o problema ( se um em 4 pagar, já não perco). Mas se o governo limite em 100%, aí vem problema!
Gosto de entender de tudo, e sempre tive certa dificuldade em entender a questão do dinheiro e do sistema bancário. Acabo de ler MOEDA, de onde veio, para onde foi, do economista J. K. Galbraith, uma aula de economia como um todo.
Também estranho quando alguns economistas ficam trombetiando que o governo tal pagou aos banqueiros 4 trilhões de juros nos últimos ‘X’ anos? Pagou como? Nunca, pagou zero. Rolou a dívida, e a banca só ganha se ‘a biciclita rodar sempre, sem parar, pois se parar CAI’ e o tombo é trágico! A dívida só é paga se houver ‘superávit fiscal’ coisa que nos últimos 20 anos é algo raro, muito!
O prefeito da minha cidade, meu amigo, falando sobre o assunto, afirmou do absurdo de termos no orçamento da união 40% só para rolagem da dívida. Então disse para ele que nem um centavo de impostos pagos por nós , cidadãos, é usado para pagar a dívida, que TUDO é rolado, que os valores são lançados no orçamentos por força de LEI, só. Ninguém paga. Além disso, so no anos passado, além dos juros , nossa dívida aumentos mais 200m bilhões de reais!
É o que É !

Anônimo disse...

Cristina Junqueira...'Não pra nivelar por baixo'. Após a turma lacradora woke do Roda viva em 2020 emparedar a CEO do Nubank foi exatamente o que foi feito. Esse é o perigo para o roxinho: colocar o lado bom das comunidades junto com o trambiqueiro ruim que não presta, exemplos temos aos montes. Soma-se a isso o desespero dos bancões que estão perdendo clientes aos montes para as fintechs. Sou cliente Nubank e não tenho do que me queixar a não ser o constante assedio de bandidos via telefone. Uso sempre o app para me informar num smartphone exclusivo sem chip.

Anônimo disse...

E daí?
Não pode ter lucros no capitalismo?
O que é que está errado nisso?
Alguma inveja recalcitrada?
Parabéns ao Nubank.

Anônimo disse...

outro assunto fecal

Anônimo disse...

Isso aí é mais um daqueles casos que vai fazer muito bobo chorar.

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