Nos últimos 10 anos, o Brasil registrou mais de 6 mil amputações de pênis, uma média superior a 600 amputações por ano, de acordo com um compilado feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com base em dados do Ministério da Saúde. Nesse período, a medida foi empregada no tratamento de três em cada 10 pacientes diagnosticados com câncer de pênis em estado grave. Quando identificado em estágio inicial, o câncer de pênis tem alta chance de cura e pode ser tratado de forma menos agressiva. Nesses casos, o tumor está restrito à parte superior da pele e não atinge estruturas mais profundas. Por isso, é possível remover apenas a área afetada - ou seja, sem necessidade de retirada do pênis. A amputação é para situações extremas.
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