Crônica de sexta - Pinturas do aquém

Caro Théo.

Meus Deus, como é belo Shakespeare. Quem é misterioso como ele? Sua palavra e sua maneira de fazer equivalem a um pincel fremente de febre e emoção. Mas é preciso aprender a ler, como é preciso aprender a ver e aprender a viver.

Ontem pintei alguns estudos em que se vê a catedral. E também tenho um pequeno do Parque. Contudo prefiro pintar os olhos dos homens, mais que as catedrais, pois nos olhos há algo que nas catedrais não há, mesmo que elas sejam majestosas e se imponham; a alma de um homem, mesmo que seja um pobre mendigo, um escritor ou uma prostituta, é mais interessante a meus olhos.

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