Plataforma reúne em um único ambiente todos os serviços
disponibilizados pelo Fisco municipal aos contribuintes.
O novo Portal da Fazenda de Canoas
foi lançado nesta semana, reunindo todos os serviços
disponibilizados pelo Fisco municipal aos contribuintes em um só ambiente
virtual. Ao agilizar etapas, a plataforma representa redução de despesas,
desburocratização e facilidade ao cidadão.
O endereço do
novo portal é canoas.rs.gov.br/portaldafazenda.
Com a nova ferramenta, o contribuinte poderá abrir
processos eletrônicos on line, para solicitar isenção e imunidade de IPTU e
ISSQN, averbação de matrícula, alteração de endereço de correspondência e baixa
de alvará, sem a necessidade de deslocamento até a central de atendimento do
município. O contribuinte ainda receberá automaticamente os dados do processo e
o resultado de seu pedido por e-mail.
No portal, também estão reunidos serviços como
consulta de débitos e emissão de guias de pagamento, parcelamento de débitos,
impressão de Boletim de Cadastro Imobiliário (BCI) e emissão
de Certidão Negativa de Débitos (CND).
2 comentários:
Piada pronta. Isso é um carimbaço eletrônico; por isso que essa (e muitas outras) "Canoas" tão virando (se a canoa não virar ole, ole, olá).
O darwinismo social está em alta no Brasil. A selvageria tomou conta do pensamento econômico. O decoro foi jogado às favas. Agora o que vale é a retirada de direitos trabalhistas. Estes são identificados como a causa principal da estagnação econômica. Repete-se à exaustão de que o emprego vai crescer desde que as relações empregatícias sejam “modernizadas.” O problema, portanto, seria que no Brasil o excesso de direitos adquiridos pelos trabalhadores é o principal obstáculo à recuperação econômica. A repetição ad nauseam desta falácia adquiriu, entre alguns incautos, um foro de verdade. E como vivemos um período em que a ausência de debates programáticos é uma triste realidade, logo poderemos assistir a mais uma razia contra conquistas históricas dos trabalhadores. Não custa recordar que grande parte da legislação trabalhista — com erros e acertos — foi produto de um processo iniciado com a Revolução de 1930. E que tudo começou na luta histórica por direitos que hoje são considerados banais — como a limitação da jornada de trabalho, por exemplo. As célebres greves de 1905, 1906, 1917 e 1919 possibilitaram que uma parte da legislação trabalhista existente na Europa pudesse cruzar o Atlântico e ser adotada por aqui. Algo que teve um alto custo para as lideranças dos operários e acabou caindo no esquecimento popular, o que pode até ser considerado natural, tendo em vista que a história não foi uma qualidade nacional nestes quase 200 anos de Brasil independente. A desmoralização dos sindicatos abriu caminho para que a selvageria avançasse quase sem obstáculos. Isto tem relação direta com o projeto criminoso de poder petista, que desmoralizou não só as instituições, como também a vida sindical. Se o varguismo transformou o peleguismo em regra, o lulismo consagrou o pelego empresarial, que pode ser diretor de um fundo de pensão, sócio do grande capital financeiro ou viver usufruindo de alguma central sindical. Sem contato com o chão de fábrica, esse tipo foi assumindo o modo de vida do andar de cima. Pior, introjetou valores da barbárie empresarial. Agora, quando é preciso uma reação, não consegue mobilizar sua categoria. Desde a redemocratização, este é o momento de maior fragilidade sindical. Os milhões de reais do estado lulista para forjar uma nova geração de dirigentes apenas serviram para consolidar o que de pior há no mundo sindical.
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