Operador financeiro de um dos casos de corrupção na Transpetro foi solto sob fiança

O chefe da organização criminosa que liderou o esquema de corrupção desvendado pela Lava Jato foi o ex-presidente Lula, preso como corrupto e dono de lavandaria suja em Curitiba.

A juíza Gabriela Hardt determinou a soltura do operador financeiro Antônio Kanji Hoshikauwa, que foi alvo da 59ª fase da Operação Lava Jato. O investigado estava detido na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, desde o dia 1º de fevereiro. Kanji foi solto mediante pagamento de fiança no valor de R$ 1,5 milhão. Ele também teve que entregar o passaporte e está proibido de deixar o país. Além disso, Antônio Kanji também não pode se comunicar com os demais investigados da operação e mudar de endereço.

A 59ª fase foi batizada de Quinto Ano e investigou o pagamento de propinas pelo Grupo Estre em contratos com a Transpetro para tratamento de resíduos, manutenção de dutos e construção de um estaleiro para produzir embarcações para transporte de etanol no Rio Tietê. A propina era de 3% do valor dos contratos, conforme o MPF.

O esquema movimentou cerca de R$ 192 milhões, segundo depoimento de delação de Sérgio Machado, que é ex-presidente da Transpetro. 

Um comentário:

Mauro Moreira disse...

Quanta grana essa gente tem. Pagar 1,5 milhão de fiança? Óbvio que esse dinheiro veio do crime. Quando esse criminoso foi preso, não deveriam ter bloqueado todos os seus bens, inclusive todas as suas contas bancárias?

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