Recuperação dos empregos acontece e é lenta, diz IBGE

CLIQUE AQUI para ler, também, entrevista do ex-ministro do Trabalho e atual deputado Ronaldo Nogueira, na qual explica que os dados do Caged são mais confiáveis do que os do PNAD.

No Brasil, a taxa de desemprego atingiu 13,1% entre janeiro e março de 2018, segundo dados da PNAD Contínua trimestral, divulgados ontem pelo IBGE. Esse resultado é 0,6 p.p. inferior ao observado no mesmo período de 2017, mantendo trajetória de redução gradual da desocupação. Considerando-se a abertura, todas as regiões recuaram entre o primeiro trimestre de 2017 e o mesmo de 2018. As maiores quedas foram observadas no Centro-Oeste e no Norte, ambas as regiões com recuo de 1,5 ponto percentual, para 10,5% e 12,7%, respectivamente. No Sul, o indicador ficou 0,9 p.p. menor, em 8,4%, enquanto no Nordeste e no Sudeste, houve recuo de 0,4 p.p. em cada, para 15,9% e 13,8%, na mesma ordem. Das unidades federativas, treze das vinte e sete apresentaram recuos superiores à média (de 0,6 p.p.), sendo que o Amazonas registrou a maior queda da desocupação (-3,8 pontos percentuais). 

O mercado de trabalho continuará se recuperando ao longo dos próximos meses, ainda que em ritmo moderado e com diferentes velocidades entre as regiões. Essa percepção é reforçada pelos indicadores antecedente e coincidente de emprego, ambos da FGV.
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