Editorial, Estadão - Um diagnóstico terrível da área de saneamento

Amplo estudo divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Ministério das Cidades mostrou que 45% da população ainda não dispõe de serviço de esgoto considerado adequado

Um amplo estudo divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Ministério das Cidades mostrou que 45% da população ainda não dispõe de serviço de esgoto considerado adequado, isto é, com o uso de fossa séptica ou rede de coleta e tratamento. Esse indicador é essencial para perceber a distância que o País ainda precisa percorrer para ser considerado desenvolvido.

Quando quase metade da população ainda vive em ambiente insalubre, sujeita a doenças que poderiam ser evitadas e que reduzem a capacidade dos cidadãos de trabalhar e estudar, constata-se o grau de negligência dos governos nas últimas décadas, em especial daqueles que se gabavam de ter acabado com a pobreza. De nada adianta o “pobre andar de avião” e o “filho da empregada entrar na universidade” se essas mesmas pessoas, ao voltarem para casa, encontram ali um ambiente extremamente precário, em que não há condições mínimas de habitação.

O estudo da ANA e do Ministério das Cidades verificou as condições de saneamento nos 5.570 municípios do País, mas apenas das residências urbanas.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Uma triste constatação , 45% da população brasileira não dispõe de esgoto encanado. Ocorre que esse serviço essencial não reverte em votos , o esgoto fica escondido sob a terra, e os políticos preferem obras visíveis, que tragam maior publicidade às suas realizações, sempre de olho nas próximas eleições .!!!

Anônimo disse...

polibio

é o que a ineficiência pública com essas estatais tipo Corsan conseguem

só cobrar taxas e a conta cada vez mais cara para sustentar os próprios funcionários com salários e regalias que nem as grandes multinacionais conseguem pagar

é puro corporativismo e o governo que é dono não toma providencia, todo o dinheiro que entra vai para o ralo dos interesses dos funcionários, com tudo que é tipo de jeitinho, gerencias, chefias, horas extras, plantões, vales exorbitantes maiores que o salário da maioria dos brasileiros

é um antro e nada mais, por isso não sobra nenhum tostão para o saneamento

vender tudo ou fechar porque custa muito ao contribuinte

é isso e nada mais

o resto é a conversa fiada de sempre

as tetas da coisa pública

Anônimo disse...

Os números não refletem a realidade. Não pode ser verdade que quase a metade do esgoto é tratado. Onde cara pálida? Alguém aponte os locais em que são tratados. Se contarmos, o número desce para, talvez, 10%.

Anônimo disse...

Anônimo das 18:14 hs não sei se é esse os números do tratamento, e se é verdadeiro é graças ao Estado de São Paulo que investe maciçamente na Coleta e Tratamento de esgoto, há dois Programas importantes em São Paulo, "Córregos Limpos" e Cidades 300%.Cidades 300% têm 100%de água tratada, 100% de esgoto coletado e 100% de esgoto tratado.VC pode verificar esses dados no Site Trata Brasil ou jo Google, Cidades com melhor Saneamento basico no Brasil, vc encontrará inúmeras cidades do Estado de São Paulo como sendo 300%.

Anônimo disse...

O Estado de São Paulo abriga algumas das cidades com o melhor índice de saneamento básico do país. É o caso de Franca, que tem 100% de água tratada e 100% de tratamento e coleta de esgoto, indicada pela quarta vez consecutiva pelo levantamento da organização Trata Brasil como o município que mais se destaca nesse quesito.

Outros municípios paulistas servidos pela Sabesp estão entre as 20 melhores cidades em saneamento básico. São eles: São José dos Campos, Santos, Suzano, Taubaté e São Paulo, que é a segunda capital mais bem colocada. O diagnóstico dos principais indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios (em população) leva em consideração o SNIS 2015, do Ministério das Cidades.

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