O título original da análise é "Poupança precaucional e a retomada do consumo". O texto é dos economistas do Bradesco.
A redução do endividamento das famílias nos últimos anos tem sido a principal força por trás da retomada recente do consumo. Desde 2014, nota-se um claro comportamento precaucional por parte das famílias que, de forma inédita nas últimas duas décadas, passaram a poupar. Como se nota no gráfico a seguir, durante mais de três anos o consumo das famílias (vendas do varejo) teve um desempenho inferior ao da renda (massa de salários). Há vários exemplos práticos desse comportamento: enquanto o PIB, uma proxy da renda, encolheu 8% nos últimos anos, as vendas de automóveis ou de imóveis caíram cerca de 50% no mesmo período.
Nossa avaliação é de que essa atitude do consumidor reflete muito mais a conjuntura incerta dos últimos anos do que propriamente uma mudança de comportamento das famílias. Entendemos que isso está associado, em grande medida, à piora do mercado de trabalho, o que levou a uma postura mais cautelar dos consumidores empregados. Além de o grau de formalização ter diminuído, houve forte e contínua elevação da taxa de desemprego – de 6,5% em meados de 2014 para cerca de 13% no começo deste ano. Adicionalmente, os próprios ganhos reais se mantiveram em contração durante quase todo esse período.
O principal efeito colateral (positivo) dessa poupança precaucional foi uma importante redução do endividamento das famílias.
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3 comentários:
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Emilio Zurita no Panico da Jovem Pan (video no Youtube com 60 seg)
Imperdível!!
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É um erro grave apostar no consumo para dinamizar a economia.
Poupança +investimento + produção é a receita certa.
PS-A cartilha de Keynes (pai do socialismo econômico-financeiro-monetário),
sempre gerou insanidades na economia.
Uma expansão do crédito para gerar consumo,sempre teve como legado,a inflação (leia-se:emissão de dinheiro falso sem lastro).
O histórico dos países da zona Euro,Brasil(*),...,comprovam isso.
(*) Foi o que a insana Dilma Ruimsseff et caterva,fez na sua trágica administração.
Só uma coisa nesse texto do funcionário do Bradesco não está escrito: 06 pessoas no Brasil detêm a riqueza de outras 100 milhões. Não parece que o sistema financeiro seja um bom analista e conselheiro para a nossa difícil situação.
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