Opinião do editor - O Natal deste ano será mais gordo do que o Natal de 2016.

É importantíssimo o reconhecimento que faz o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de que é o consumo e não a retomada dos investimentos que comanda a lenta recuperação da economia. Isto contraria os manuais dos economistas, que enxergavam o contrário no ano passado e sempre trabalharam com esta hipótese. A queda da inflação melhorou os preços, mas ela está aliada a uma gradual retomada dos empregos e elevação da renda dos trabalhadores, o que estimula o consumidor a voltar lentamente às compras.

É acacianamente óbvio que a elevação das compras fará com que a indústria produza mais para atender a demanda maior do comércio.

O final deste ano será bem melhor do que o final do ano passado.