Relatório mostra irregularidades em licitações, compra de remédios por valores exorbitantes e descontrole dos estoques entre 2013 e 2015, governo do prefeito José Fortunati.
Estas revelações são feitas hoje pelo jornalista Paulo Germano na sua coluna "Perimetral", Porto Alegre. Leia tudo:
Uma esculhambação fiscal e administrativa, com prejuízo aos cofres da Capital e aos pacientes do SUS, é revelada em uma minuciosa auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). No relatório de 251 páginas, obtido com exclusividade pela coluna, os auditores analisam a gestão de medicamentos e materiais hospitalares entre 2013 e 2015, durante o governo Fortunati.
Resultado: irregularidades em licitações, compra de remédios por valores exorbitantes, descontrole sobre a situação dos estoques, falta de farmacêuticos e infraestrutura insuficiente.
O processo foi julgado pelo tribunal na quarta-feira passada.
O que mais assusta são os valores que a prefeitura andou gastando. Segundo os auditores do tribunal, eles representaram um prejuízo de R$ 2,2 milhões em relação à média nacional. Em 2014, por exemplo, enquanto Porto Alegre gastou R$ 0,42 por cápsula com o medicamento Gabapentina, o governo do Estado desembolsou R$ 0,20 pelo mesmo produto. E, enquanto a Capital pagou R$ 1,15 por comprido com o remédio Levodopa, o Consórcio do Vale do Caí só despendeu R$ 0,69.
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