Ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, no Conjur: "Ministério Público se afastou da Constituição"

Na época em que eles sorriam: Dilma, Aragão e Jaques Wagner.


Sob o título "Sede de condenar - Ao se apaixonar pelo fetiche criminalista, MP se afastou da Constituição", o site Conjur publica entrevista que o competente repórter Sérgio Rodas produziu com o ex-ministro da Justiça de Dilma, Eugênio Aragão, membro do MP. Ele ataca sobretudo seu chefe, Rodrigo Janot. 

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O Ministério Público brasileiro de hoje não é aquele que foi idealizado pela Constituição Federal de 1988. A entidade desenhada pela Carta Magna seria aberta para a sociedade, a quem ouviria, prestaria contas e direcionaria sua atuação. Mas as intenções dos constituintes não se concretizaram. O MP se fechou, e adquiriu o desejo de punir. Com isso, perdeu o status de agente do progresso. Esse é o diagnóstico do procurador da República Eugênio Aragão, último ministro da Justiça da presidente afastada Dilma Rousseff.

“O órgão se ideologizou, se apaixonou pelo fetiche criminalista, e relegou muitas de suas funções mais preciosas em nome de um fortalecimento da perseguição penal. Com isso, ele deu uma guinada para a direita – hoje, o MP é profundamente conservador. Não foi bem isso que a gente pensava quando brigou na Assembleia Constituinte pelo fortalecimento do MP”, avalia.

ConJur – Como o senhor avalia o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff? As garantias do contraditório e da ampla defesa estão sendo respeitadas?

Eugênio Aragão – Não. 

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8 comentários:

Emmanuel disse...

Ué? Ainda foram dar ouvidos a esse cidadão? Só vendo para crer!

Anônimo disse...

Num golpe de sorte, como diz o Cunha, nos livramos de todos eles duma só vez.

Anônimo disse...

No mínimo é quebra de hierarquia.
Precisa avisar ao ex ministro: ESSA É A FUNÇÃO DO MPF.

AHT disse...

Sim, eugênio aragão, sacatrapo da dilma e lula. Você tem razão, mas só tenho um pequeno detalhe a corrigir em sua fala encomendada: o MP não se afastou da Constituição o tanto que vocês se afastaram e quase detonaram com o Brasil!

Anônimo disse...

Parece que o MP desejado pelo ex-ministro seria um MP "aparelhado" ("progressista") que "combinasse" com os "conselhos populares" também "aparelhados" para ajudar e "legitimar" a "revolução bolivariana" de Lula+Dilma.

Nossa . . .!

O que nos espera, se não dermos um basta ao "golpe" dilmolulopetista_?

Obs.: -a Lava-Jato (Juizo,MP PF, SRF, ...) não tinha, nem tem, pretensões de exceder suas atribuições - a verdade é que os crimes e suas ramificações excedem qualquer coisa imaginável. Só não há mais resultados por conta do "foro-privilegiado", e interferências superiores indevidas.

Que a LJ produza muitos "clones", para acabar com o atrevimento das ORCRIMs.
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H. Romeu Pinto disse...

Esta foto mais parece um cartaz de cinema dos antigos filme de Faroeste Italiano. Três bandidos e um destino. Cadeia para todos os petralhas.

Anônimo disse...

Esses 3 não valem um pote de esterco!

Anônimo disse...

Disse o Aragão “O órgão se ideologizou” TRADUZO: o órgão se DESIDEOLOGIZOU.
Disse o Aragão “se apaixonou pelo fetiche criminalista, e relegou muitas de suas funções mais preciosas em nome de um fortalecimento da perseguição penal.” TRADUZO: deixou de lado o trololó marxista e agora age de maneira científica e técnica, tentando botar criminosos na cadeia.
Disse o Aragão “Com isso, ele deu uma guinada para a direita – hoje, o MP é profundamente conservador.” TRADUZO: não é de direita nem conservador, “apenas” deixou UM POUCO de ser esquerdista/marxista.
Disse o Aragão “Não foi bem isso que a gente pensava quando brigou na Assembleia Constituinte pelo fortalecimento do MP” TRADUZO: brigaram para que o MP fosse agente do fascismo cultural, do globalismo e da agenda esquerdista.
Disse o Aragão Há dois grandes fatores que explicam essa guinada, segundo Aragão. Um deles é o perfil “concurseiro” que passou a predominar entre os integrantes do MP TRADUZO: o que ele vê como problema, é o que há de mais saudável e democrático.
Disse o Aragão “as pessoas começaram a escolher ser promotoras ou procuradoras pelo salário, e não pela vocação” TRADUZO: por vocação entenda-se: pessoas que se utilizam do cargo para dar vazão às idiossincrasias mais rasteiras.

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