A revista Veja deste final de semana conta que o doleiro Lúcio Bolonha Funaro sabia que, uma hora
qualquer, seria alcançado pela Lava-Jato. Aconteceu na manhã de sexta-feira
passada, quando foi preso preventivamente.
Leia a reportagem completa:
Tanto sabia que, nas últimas
semanas, passou a conversar com advogados sobre a possibilidade de fazer
delação premiada. Figurinha fácil em escândalos, Funaro tem muito a dizer e a
mostrar.
A pessoas próximas, ele já afirmou ter recebido 100 milhões de reais
de empresas com contratos públicos, propina desembolsada para remunerar
serviços do deputado Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara, de quem é um
antigo parceiro de negócios. Funaro também contou que boa parte dos 100 milhões
foi transferida, a mando de Cunha, a caciques do PMDB e deputados do chamado
"centrão", o que explicaria a eleição de Cunha para o comando da
Casa. Como delator, Funaro terá de provar o que diz para conseguir a redução de
pena. Aos advogados, disse que isso não será difícil.
Ele garante ter gravado
empresários e parlamentares que visitaram seu escritório em São Paulo para
discutir os valores dos contratos e das respectivas propinas. Gravação em
vídeo, para não deixar margem a dúvidas.
A prisão de Funaro é um desdobramento da delação de Fábio
Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal e, assim como o doleiro,
notório operador de Eduardo Cunha. Cleto declarou à força-tarefa da Lava-Jato
que Cunha cobrava propina das empresas interessadas em obter recursos do
FI-FGTS, um fundo de investimentos em infraestrutura administrado pela Caixa.
Em cada contrato, segundo disse Cleto, Cunha embolsava entre 0,3% e 1% do valor
total. Cabia a Funaro participar da coleta da comissão. O método teria sido
aplicado quando o FI-FGTS aprovou o repasse de 940 milhões de reais à Eldorado
Celulose, empresa da J&F, holding que abriga também a JBS, a maior empresa
de carnes processadas do mundo. Os investigadores descobriram que Funaro, nessa
operação, arrecadou ao menos 9 milhões de reais, o que confere com o 1% de que
fala Cleto. A Polícia Federal fez busca e apreensão na sede da JBS e na casa de
seu dono, Joesley Batista, em São Paulo. Na delação, Cleto disse que Cunha
também embolsou propina em operações do FI-FGTS com a OAS e a Odebrecht.
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3 comentários:
Não pode!!!!!!!!!!!!!!! Só pode ser mentira no PMDB só tem politico honesto. Cunha, Temer, Jucá, Sarney, Padilha, Simon, Terra, etc.
FRILULA
NA MINHA CASA NUNCA ENTROU FRIBOI E SEARA, ONDE LULINHA TEM AÇOES
Sera que esse cidadão é da mesma linhagem do ex ministro do governo Sarney, Dilson Funaro?
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