Supremo e TSE mudam de mãos em 2016

A Corte máxima do Judiciário brasileiro troca de comando em 2016. Em setembro, chega ao fim a gestão do ministro Ricardo Lewandowski na principal cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF). Por antiguidade, Carmén Lúcia deve assumir o posto e provavelmente conduzir os primeiros julgamentos das ações penais da Lava Jato envolvendo políticos com mandato.

Antes disso, em maio, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde também há o rodízio de presidentes a partir do critério de antiguidade, Dias Toffoli deixa o posto para Gilmar Mendes, que, no STF, defendeu a permanência do financiamento privado de campanha eleitoral. Curiosamente, ele agora vai conduzir o primeiro processo eleitoral sem o “patrocínio” das empresas aos candidatos.

Lewandowski e Carmén Lúcia chegaram à Corte do STF em 2006, indicados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e não raramente convergem em votos e posições sobre matérias apreciadas pela Corte. Em 2007, mensagens trocadas pela dupla durante uma sessão, com comentários sobre o julgamento do mensalão e considerações sobre os colegas, foram fotografadas pela imprensa, gerando o primeiro desconforto dos recém-nomeados. Desde então, outros episódios marcaram a trajetória dos ministros.

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