Infelizmente, salvo uma ou outra honrosa exceção, a mídia
brasileira mostra-se semianalfabeta econômica. O fato é mais contundente quando
se trata da inflação.
A turma do Copom, por exemplo, acredita que a
inflação é um fenômeno originado pela alta dos preços, juros ou salários,
quando esses fatores são consequência da inflação e, não, a sua causa.
A causa dela é o excesso de moeda criado pelo banco central brasileiro em
relação às possibilidades de crescimento dos bens e serviços (o PIB pode servir
de referência!).
Muitos do Banco Central sabem disso, mas evitam dizê-lo
para poder transferir a responsabilidade dela, inteiramente do governo, para o
meio empresarial.
A ladainha desta vez, do Copom foi,
então, o de estar correndo um risco de ocasionar inflação ao manter a
taxa de juros Selic em 14,25% ao ano, mas optou pela medida —
manutenção da taxa Selic em 14,25% — visando o crescimento econômico do
País ou, na opinião dos técnicos dessa instituição, para não agravar mais a
crise brasileira atual.
Quanto engano!
A inflação, como nos ensinou Milton
Friedman, é um problema essencialmente monetário. Só ocorre se o governo,
através do seu banco central, criar moeda em percentual acima das
possibilidades de crescimento dos bens e serviços. Caso isso não ocorra ou, em
outras palavras, caso os meios de pagamentos forem mantidos estáveis, ela não
ocorrerá, haja o que houver nos demais fatores, sejam eles juros, preços ou
salários.
* Alfredo Marcolin Peringer, Porto Alegre, é do gupo Pensar+
2 comentários:
A funcao do PT eh criar o caos, culpar o capitalismo e depois implantar um governo mais e mais estatizante, socialista. Essa eh a realidade, nao ha mais outra explicacao.
Políbio,
O problema é que o "Uncle Friedmam" causa urticária na Dillmona&Cia.
JulioK
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