Reforma da Previdência: corporações e seus aliados do PT fogem da discussão principal

É no mínimo escapista a discussão sobre um dos gráficos que seguiram junto com a explicação de motivos que acompanhou o Perojeto de Lei Complementar 303, o que trata da reforma da previdência do RS.

Mas ela serve à oposição e aos setores corporativistas do setor público, incapazes de elencar razões que sustentem privilégios intoleráveis relacionados com aposentadorias precoces e de valores integrais.

O governo gaúcho já tem 1,5 servidores aposentados para cada um na ativa. Policiais, brigadianos e professores aposentam-se com 25 anos (mulheres) e 30 anos (homens) em pleno vigor da idade, e com salários integrais. 

O projeto de reforma só prevê mudanças para quem ingressar a partir de agora no serviço público. 

Na justificativa do projeto o governo anexou um mapa dos estados brasileiros que mostra que os gastos com aposentadorias consomem 54% da Receita Corrente Líquida (RCL) do RS. Mas os dados do Instituto de Previdência do Estado (Ipergs) – os mesmos da Secretaria da Fazenda – são de que as aposentadorias responderam, no ano passado, por 28,8% da RCL, e que a média dos últimos anos tem ficado na casa dos 25%.


Os números estão corretos, mas o editor dos gráficos confundiu as legendas, porque o que corresponde a 54% da RCL é a despesa com pessoal do Estado e que, dentro destes 54%, as aposentadorias também representam 54%.

Não é esta a questão principal, por suposto.

Oposição e corporações querem jogar areia nos olhos dos debatedores.

7 comentários:

Anônimo disse...

O governo pode incluir no projeto, ou melhor, excluir a mordomia dos ex-governadores que recebem uma alta pensão mensal quando trabalharam, SOMENTE, 4 anos. Quando o trabalhador comum tem que trabalhar 35 anos..

Anônimo disse...

Sou servidora pública, isto é, entrei no serviço público pela porta da frente, por concurso. Sou a favor de reforma e modernização das estruturas do Estado. Mas sugiro também prever a redução do número de CCs, que assumem cargos com salários que o concursado leva trinta anos para ver a cor e sentir o cheiro do dinheiro. A carreira pública vai perder seus atrativos e vantagens para aquele que entra por concurso. Por sua vez, abrirá espaço para os funcionários CCs, afilhados de políticos que trabalharam em suas campanhas. Todos sabem que o nepotismo cruzado está em plena atividade. E os salários são de executivos. Não há crise que detenha a nomeação de mais e mais CCs.

Anônimo disse...

Corta pra funcionários de carreira...enquanto isso..governador e deputados aposentadoria especial e vitalícia integral...safadeza...e aí Polibio...isso pode?

Anônimo disse...

O Pessoal da esquerda não se indispõe,ou seja, não tem peito de fazer o que tem que ser feito . Só sabem reivindicar,ou seja, fazer o mais fácil que é média com o povo.Trabalhar que é bom,neca de pitiritiba.

Anônimo disse...

Sartori tem maioria na AL, aprova o que quiser. Sartori também não aceitou as proposições do PT.

Anônimo disse...

A discussão precisa ser feita. No entanto, não precisa ser feita dessa maneira apressada. Até porque não vai causar impacto(a não ser maiores despesas para o Estado, no curto prazo, para criar essa fundação do projeto).
É preciso fazer um estudo sério, pois trata da vida das pessoas quando elas mais precisarem.
Essa coisa jogada de qualquer jeito vai criar mais problemas do que soluções. Não há tempo para os deputados analisarem tantos projetos em tão pouco tempo. É preciso construir um projeto melhor, mais bem estudado, para que no futuro, não haja total descontrole e prejuízos gravíssimos para o Estado e para os futuros servidores.

Anônimo disse...

Não tem muito o que discutir. Se essas medidas foram tomadas de imediato, o Estado agradece.
01- Retirar pensões vitalícia de ex-governadores. (Eles tem que trabalhar no mínimo 30 anos)
02 - Na aposentadoria, o funcionário público, deverá ter o mesmo teto do funcionário privado R$ 4.673,41. Se quiser receber mais, terá que contribuir com bem mais.
03 - Mudar as regras de imediato na Contratação de Novos servidores públicos.
04 - Implantar a meritocracia. Assim o serviço público deixa de ser um cabide de empregos. Antes as pessoas estudavam para ser alguem na vida, empreender... Agora, estudam para passar em concurso público e não se preocupar com futuro, porque não podem ser demitidas e ainda fazem greve para angariar mais e mais benefícios de um Estado quebrado, ineficiente, com péssima Gestão.
05 - Instituir um percentual máximo de CCs, que deverá ser em relação aos funcionários concursados.
Por enquanto é isso.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/