Os ministros das Finanças da zona do euro, reunidos
rejeitaram nesta terça-feira, em reunião realizada por meio de teleconferência,
uma extensão do programa de assistência à Grécia, que termina logo mais à
meia-noite (19h em Brasília). Eles marcaram nova reunião para esta quarta.
Pela rede social Twitter, o ministro das Finanças
finlandês, Alexander Stubb, indicou que a proposta apresentada hoje pelo
primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, continha três pedidos, e escreve que
dois, a extensão do atual programa e um perdão de dívida “não são possíveis”. O
terceiro, um novo empréstimo do mecanismo europeu de estabilidade, será
analisado segundo “o procedimento habitual”, ou seja, mais tarde.
Na mesma rede social, o porta-voz de Jeoren Dijsselbloen,
presidente do Eurogrupo, anunciou que na quarta-feira de manhã haverá nova
teleconferência dos ministros das Finanças da zona do euro, após o anúncio de
uma nova carta das autoridades gregas.
Os responsáveis das Finanças da zona do euro – grupo de
países que adotam a moeda única – debateram a crise grega durante várias horas.
Hoje é o último dia do prazo dado ao governo grego pelos credores
internacionais para pagar uma parte do que deve. Caso não pague, o país entrará
em calote.
2 comentários:
Políbio, pelo que entendi a Grécia quer prazo ou não pagar o FMI, pois julho tem parcela dívida com União Européia que deve pagar.
Rolar dívida com FMI não é calote.
A Grécia não tem a confiança dos demais membros da comunidade porque se nega a fazer o dever de casa, isto é, controlar gastos. E com esse esquerdalho no comando, só resta esperteza: quer mais dinheiro e não vai pagar. Para quem empresta, o quadro é de horrores, colocar mais dinheiro bom em cima de um tradicional não pagante é aumentar o rombo. Melhor delimitar o rombo no que está, que é imenso, do que aumentá-lo. A Grécia escolheu seu próprio caminho, que o curta, então.
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