Análise, Empiricus - A (inevitável) queda do último pilar, o emprego

A consultoria Empiricus lembrou hoje o seguinte:

Há um ano houve a advertência sobre a iminente queda do último pilar econômico, com a crise fatalmente chegando ao mercado de trabalho.

Como a taxa de desemprego da época estava abaixo de 5%, os consultores das Empiricus, que fizeram a advertência, foram insultados.

Leia o restante da análise:

Eis o que temos hoje:
Mesmo a taxa de desemprego não sendo a referência mais precisa, por uma série de vieses do indicador que abordamos em M5Ms passados (vide: http://www.empiricus.com.br/posts/a-queda-do-ultimo-pilar-economico/), fato é que a crise bateu forte no mercado de trabalho.
Taxa de desemprego atingiu 6,2% em março, superando as projeções e marcando seu maior nível em quatro anos.
A rápida deterioração dos indicadores de emprego coloca as projeções para o fim do ano entre 7,5% e 8% de desemprego.
O ajuste fiscal, que recém começou, passa a pesar no social.

Vamos ver até quando ele dura...

4 comentários:

Anônimo disse...

Ué, economia mal administrada ia esperar o quê? O Brasil vai parar e ficar sem investmentos por muito tempo para cobrirem o rombo que fizeram nas contas públicas.Isso é cristalino e só petistas e quem está pendurado no petismo é que não quer ver, por fanatismo,interesse.ou incompetencia

Anônimo disse...

Fala sério Empiricus, artigo de 2013 afirma que o desemprego beira os 20%, hoje a taxa deve ser maior ainda, em: http://www.institutoliberal.org.br/blog/taxa-de-desemprego-brasil-e-bem-maior-que-divulgada/
"A metodologia aplicada pelo IBGE é absurda, sem a menor seriedade e mascara o índice verdadeiro.
Imagine que aquele senhor que entra no vagão do trem e vende bala é considerado empregado, assim como aquele mendigo que veio pedir esmola e você pagou para cortar a grama do seu jardim e/ou quintal. Todos empregadíssimos segundo a metodologia do IBGE. Agora, se você pagar o mendigo com um prato de comida e algumas sobras para ele levar embora, ou trocar um serviço de um desempregado por um favor seu, todos são considerados “Trabalhadores Não Remunerados”, sem remuneração, porém, empregados? Sim, essa é a definição do IBGE.
Outro fato interessante, se um indivíduo desiste de procurar emprego, ele não é considerado desempregado, mas “desalentado”, e isso significa que não entrará no cálculo do índice, logo, não afetará o aumento do desemprego, nem do emprego, mesmo estando desempregado. Entendeu? Não? Melhor, o sujeito desiste de procurar emprego e não é considerado desempregado. Simples assim!
Nessa conta dos “desalentados” está uma parte dos beneficiados pelo Programa Bolsa Família (PBF) que estão desempregados e decidiram viver do benefício, ao invés de trabalhar, a maioria dos demais beneficiários em mesma situação estão como “Pessoas Não Economicamente Ativas”. Sim, os beneficiários do PBF não entram na conta do desemprego, mesmo que estejam desempregados, mas se estiverem realmente empregados, logo, entram na conta do emprego. Dois pesos e duas medidas.
Ou seja, a pessoa não possui emprego, não quer mais trabalhar, mas é considerada “desalentada”, não afetando a taxa de desemprego. Ou então, não tenho trabalho, mas não sou desempregado. O Governo conseguiu criar uma nova categoria para substituir o parasitismo. Nessa mesma categoria também entra quem está recebendo seguro-desemprego, pois para o IBGE se está recebendo o seguro, não está desempregado, só “desalentado”, mesmo que não tenha emprego.
Chocado(a)? Calma, pois a situação piora! Não satisfeito em deixar todos esses desempregados de fora do índice de desemprego, o IBGE resolveu que as pessoas que não estavam trabalhando na semana da pesquisa, mas que trabalharam em algum momento nos 358 dias anteriores e estavam dispostas a deixar o desemprego, como “Pessoas Marginalmente Ligadas à PEA (População Economicamente Ativa)” e as excluiu do índice (alguns beneficiários do Programa Bolsa Família estão alocados aqui também). De novo, estão desempregadas, mas só por que não gostam disso e querem trabalhar, não são consideradas desempregadas.
Por fim, as pessoas que fazem “bicos” e recebem menos de um salário mínimo são consideradas “empregadas”. Por exemplo, o indivíduo substitui um atendente em um posto de gasolina por um final de semana e recebe R$50 por isso. Mesmo ele tendo trabalhado só dois dias no mês e recebido menos de 10% de um salário mínimo, o IBGE o considera “empregado”, olha que beleza.
Notando esse absurdo, o editor e tradutor do Instituto Ludwig von Mises Brasil, Leandro Roque, escreveu o artigo “A real taxa de desemprego no Brasil”, no qual ele pega todo esse povo que está desempregado, mas não entra no índice, e coloca junto aos outros 5,3% que também estão desempregados em outubro de 2012, mas o IBGE não conseguiu fazer mágica para excluir do índice, são eles:
1-Pessoas desalentadas
2-Pessoas desocupadas
3-Pessoas com rendimento/hora menor que o salário mínimo/hora
4-Pessoas Marginalmente ligadas à PEA
5-“Trabalhadores” não remunerados
Com todos esses desempregados que ficaram de fora do índice o resultado é assustador, ao invés dos 5,3% do IBGE (outubro/2012) e/ou dos 10,5% do DIEESE no mesmo período, temos impressionantes 20,8% de desempregados no país."

Anônimo disse...

Não levo muita fé nessas previsões catastrofistas!! Para derrubar o PT seria preciso metade dos brasileiros passarem FOME!!!!!!

Anônimo disse...

É o mesmo modelo grego, mas como nossa economia é maior, o tombo também está sendo. O PT não tem condições de mudar de rumo sem cortar a própria carne.

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