Governo Sartori prepara seu pacote de maldades para o final de fevereiro

O pacote de medidas para enfrentar o rombo de R$ 5,4 bilhões nas contas do Estado é extenso e não exclui sequer o aumento de impostos, tarefa que terá forte reação e não passará na Assembléia. O pacote não inclui alternativas novas para melhorar a receita, a não ser pelas velhas cantilenas de sempre, como combate à sonegação.  Na entrevista que concedeu sexta-feira pela manhã à Rádio Gaúcha, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, não descartou o atraso no pagamento dos salários do funcionalismo nem o aumento do ICMS. O aumento de 17% para 18% na alíquota geral do ICMS está na previsão e poderá ser apresentado no segundo semestre, entrando em vigor no ano que vem. Ao contrário da recriação da Cide, aumento de alíquotas do PIS, Cofins e congelamento do reajuste no IRPJ, todos federais, que não causaram reação enérgica nem do empresariado, ICMS maior é tabu no RS. A verdade é que o pacote de maldades que governador deverá propor, inclui uma cota de sacrifício aos demais poderes. Sartori também vai pedir socorro ao governo da presidente Dilma Rousseff, apesar de o momento ser de cortes em Brasília.
As propostas que serão apresentadas à população na metade de fevereiro, provavelmente após o Carnaval, vão do enxugamento da máquina pública, com privatizações, extinções, fusões ou transferência de órgãos para organizações sociais à venda de imóveis, passando pelo corte radical nos orçamentos e a revisão das necessidades de servidores, para evitar nomeações de novos concursados. O governo imagina que já em março começará a faltar dinheiro para fazer frente às despesas. O dilema do governo será escolher o que não pagar. O atraso no pagamento de salários é considerado inevitável neste ano, mas o governo sabe que não há como sacrificar os que ganham menos.
No Piratini, o conteúdo do pacote é tratado como segredo de Estado, mas os secretários têm se reunido com técnicos do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), que trabalham na elaboração de cenários e de sugestões de medidas, com cálculos do impacto político e econômico de cada uma.O governo

Depois do decreto que cortou as horas extras em 40%, proibiu viagens e congelou os pagamentos de contas deixadas pelo governo de Tarso Genro, a próxima fase do ajuste deverá trazer medidas que dependem de aprovação da Assembleia e, em caso de privatizações, precisam passar por um plebiscito. É o caso do Banrisul, Cesa, Lafergs e Uergs poderão ir para o lixo.

13 comentários:

Altamir Silva disse...

Se quiser começar o plebiscito aqui: pode privatizar banrisul, Cesa, Lafergs... empresa pública é sinônimo de ineficiência e cabide de emprego.. pagamos um custo alto por isso.... vide Petrobras

Anônimo disse...

OS POLÍTICOS ROUBAM E, O POVO PAGA.

UMA SUGESTÃO:
- CORTAR 50% O NÚMERO DE DEPUTADOS ESTADUAIS E;
- 50% O NÚMERO DE JUÍZES

E, VERÃO QUE O TRABALHA VAI MELHORAR MUITO.

o vingador disse...

É pratica do PMDB aumentar ICMS vide Brito e Rigotto.

Anônimo disse...

Governador:

Punir os pobres pela roubalheira dos políticos e, total a incompetência do judiciário é fácil.

Quero ver se tu é macho e tire a mordomia do legislativo que não faz nada e, do judiciário que faz o mesmo que o legislativo e é muito incompetente.

Prove que é gaúcho macho e deixe os pobres em paz.

Anônimo disse...

Senhor Governador:
Oprimir os trabalhadores é fácil.
Quero ver governar de verdade.

Favorecer os ricos é fácil.
Quero ver governar de verdade.

Anônimo disse...

Concordo contigo e acrescento que esses cabides formam vagabundos e consomem com recursos que poderiam ser investidos em educação e saúde.

Anônimo disse...

Com exceção do Banrisul, a extinção dos outros órgãos já pode começar...

elton disse...

meu voto no plebiscito: privatizem tudo, inclusive os presídios, começando pelo banrisul.

Celso disse...

Os desgovernso sucatearam a máquina pública. Depois é fácil falar em vender. É certo que o setor público fará melhor do que gestores corruptos e incompetentes. Só que a solução não se dará por aí, pois parte do dinheiro da venda dos órgãos públicos irá para contas em paraísos fiscais desses governantes corruptos.
Em consequencia para o Estado obter arrecadação só criando e aumentando impostos indefinidamente. Eta povinho bovino!!!

Anônimo disse...

Apoiando e participando do plebiscito do colega Altair das 14:09 hs.

Voto pela privatização/liquidação CESA, Lafergs, UERGS, TVE, Rádio Cultura, e Banrisul.

O editor poderia propor este plebiscito em sua página ?

Anônimo disse...

... E a EGR então - nem se fala !
Desmonte imediato !

Anônimo disse...

Estes órgãos não geram imposto algum, pelo contrário, consomem recursos adoidado sem retorno algum, sem falar que funcionam como travas, trancas do setor
produtivo, além de possibilitar roubalheiras. Qualquer filósofo
de Viamão sabe disso e mais,
até o pedro bó já desconfiou.

Anônimo disse...

Só avise o Sartorao, que o povo gaúcho é muito mais aguerrido que os paranaenses, e olhe o que eles fizeram.
Vamos as ruas!
O aviso está dado.

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