Em artigo que assina hoje no jornal O Globo, intitulado Um desastre de Lula/Dilma, Carlos Alberto Sardenberg revela que se perdeu um momento de preço alto do óleo, que atrairia
investimentos, nacionais e estrangeiros, ávidos pelos novos campos. Ele atribui o desastre aos governos Lujla e Dilma. Leia trechos editados e link com versão integral ao final:
O preço do petróleo tem ciclos e pelo menos parte da
história funciona assim. O mundo entra em um período de crescimento — e aí
falta o combustível, cuja produção estava ajustada à demanda anterior, de baixa
expansão econômica. Sobe o preço do petróleo e isso viabiliza mais
investimentos na exploração e produção de óleo, especialmente quando se supõe
que o crescimento global é duradouro. E as pessoas têm uma tendência
irresistível de achar que agora vai, e vai por muito tempo. Daí, podem
acontecer duas coisas: o ciclo de expansão é longo ou curto. Neste último caso,
o preço do petróleo cai e volta logo ao patamar anterior, pois a oferta fica
maior que a demanda, diminuída com a redução do crescimento do PIB mundial.
Tudo considerado, fica evidente que o Brasil, nos
governos Lula e Dilma, perdeu uma imensa oportunidade. Cinco anos sem leilão
para a exploração de novas áreas, enquanto se discutia e se tentava aprovar a
nova forma de dividir o dinheiro do óleo, deixaram um enorme prejuízo.
Perdeu-se um momento de preço alto, que certamente atrairia investimentos,
nacionais e estrangeiros, ávidos pelos novos campos.
Quando se juntam a cobiça e a miopia política, histórica
e econômica, o resultado só pode ser um imenso desastre. Lula e Dilma
anunciaram a autossuficiência em petróleo e a devolução da Petrobras ao povo
brasileiro, para terminar importando combustível caro e jogando a Petrobras no
mar da corrupção e do atraso. Sem contar a quase destruição do etanol. Pode
haver desastre maior que esse?
Não ouviram o sábio ensinamento do xeque Yamani, inventor
da Opep: a Idade da Pedra não terminou por falta de pedra.
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Um comentário:
O Brasil sério, que trabalha, que produz, que gera riquezas tem o dia-a-dia deturpado e o futuro incerto por 77,00. Por quem recebe 77 e por quem pensa 77. Pensar 77 é sinônimo de oportunismo barato, infantilidade e mediocridade, como as cabeças dos que atualmente governam nosso país.
É a triste realidade
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