Paulo Roberto Costa, no processo de delação premiada, diz
às autoridades que, no fim do governo Lula, o ex-ministro Antonio Palocci o
procurou para pedir 2 milhões para a nova disputa à Presidência
. A revista Veja já tinha revelado que o ex-diretor da
Petrobras havia dado às autoridades o nome de mais de trinta políticos
beneficiários do esquema de corrupção. A lista, àquela altura, já incluía
algumas das mais altas autoridades do país e integrantes dos partidos da base
de apoio do governo do PT. Ficou delineada a existência de um propinoduto cujo
objetivo, ao fim e ao cabo, era manter firme a adesão dos partidos de
sustentação ao governo. O esquema foi logo apelidado de “petrolão”, o irmão
mais robusto mas menos conhecido do mensalão, dessa vez financiado por propinas
cobradas de empresas com negócios com a Petrobras. À medida que avançava nos
depoimentos, Paulo Roberto ia dando mais detalhes sobre o funcionamento do
esquema e as utilidades diversas do dinheiro que dele jorrava. Era tudo tão
bizarro, audacioso, inescrupuloso e surpreendente mesmo para os padrões da
corrupção no mundo oficial brasileiro, que alguém comparou o esquema a um
“elefante-voador” — algo pesadamente inacreditável, mas cuja silhueta estava lá
bem visível nos céus de Brasília.
A reportagem de Veja, estampada na capa da edição de 10 de
setembro, revelou a mais nítida imagem do bicho. Ninguém contestou as
informações.
. Paulo Roberto Costa contou às autoridades que, em 2010, foi
procurado por Antonio Palocci, então coordenador da campanha da presidente
Dilma Rousseff. O ex-diretor relatou ter recebido o pedido de pelo 2 milhões de
reais para a campanha presidencial do PT. A conversa, segundo o ele, se deu
antes do primeiro turno das eleições. Antonio Palocci conhecia bem os meandros
da estatal. Como ministro da Fazenda, havia integrado seu conselho de
administração. Era de casa, portanto, e como tal tinha acesso aos principais
dirigentes da companhia. Aos investigadores, Paulo Roberto Costa contou que a
contribuição que o ex-ministro pediu para a campanha de Dilma sairia da “cota
do PP” na Petrobras.
. Quando as autoridades quiseram saber se o dinheiro chegou
ao caixa de campanha de Dilma em 2010, Paulo Roberto limitou-se a dizer que
acionou o doleiro Youssef para providenciar a “ajuda”. Pelo trecho da delação a
que VEJA teve acesso, Paulo Roberto Costa diz não poder ter certeza de que
Youssef deu o dinheiro pedido pela campanha de Dilma, mas que “aparentemente”
isso ocorreu, pois Antônio Palocci não voltou a procurá-lo.
7 comentários:
Coitado do Collor. Por muito menos foi trucidado pelo Congresso e cassado. Agora, a santa Dilma não sabe de nada, nem como a sua campanha foi irrigada por milhões de reais. Ela não quer nem saber de onde veio a dinheirama. Parabéns aos que votaram na Dilma, porque são cúmplices desse crime de lesa pátria.
Tudo que esses PaTifes fazem é sujo ou de origem suja. Que povinho mais energumeno este nosso, que não vê as canalhisses que esta quadrilha está fazendo e os reelegem.Eles são falsos, mentirosos, mal intencionadas, ladrões, mensaleiros, corruptos ao extremo e nunca antes nesse País se roubou tanto como de 2002 até os dias atuais. Tudo de bom que a sociedade levou séculos para conquistar, essa gentalha e seus seguidores conseguiram destruir em 12 anos!
-Depois do Maluf passar a ser um ficha-limpa, os corruptos do petrolão mudaram o discuro, antes era: "eu não sabia de nada", agora: "roubamos, mas foi sem querer querendo".
Este mesmo ministro foi aquele que adquiriu varios imoveis valiosos na cidade de São Paulo fruto de suas 'assessorias', tipo zé dirceu.
Os petralhas passam dia e noite matutando o que dizer como desculpas, nem que sejam mirabolantes, mais até este tipo de resposta já está dificil, pois até os mais otários já estão captando a mensagem e entendendo
que não passam de embromações,
mentiras, vigaricies.
Altas autoridades do país, como presidentes do congresso e da Câmara, ministros e ex-ministros, senadores, deputados, um ex- presidente e a atual presidente da república...o Brasil apodreceu. Os homens de bem, decentes, precisam fazer alguma coisa. A justiça brasileira não pode agir parcialmente. Necessário passar a limpo e atingir todos os personagens da história. Os políticos, sejam eles quem forem, precisam responder por isso conforme a lei, e não apenas os empreiteiros. É o império da lei de um país que se pretende civilizado.
QUEM ELEGEU A DILLMA NÃO FORAM SEUS ELEITORES.
NA REALIDADE, SÃO CÚMPLICES DE TODA ESTA MERDA QUE ESTÁ AÍ.
NÃO HÁ UM ÚNICO DIA QUE NÃO LEMOS NOTÍCIAS SOBRE CORRUPÇÃO, FALCATRUAS, DESMANDOS, DO GOVERNO FEDERAL.
AGORA OS PROMOTORES DA OPERAÇÃO LAVA JATO ACREDITAM QUE COM ACORDOS DE DELAÇÃO PREMIADA DOS EMPREITEIROS PREÇOS, ELES VÃO COMEÇAR A DESVENDAR AS CAIXAS PRETAS DOS FUNDOS DE PENSÕES, QUE TEM DEZENAS E DEZENAS DE BILHÕES DE REAIS.
QUEM VIVER VERÁ!!!!
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