A rápida ação do Ministério Público do Trabalho e da Justiça do Trabalho já garantiram os recursos financeiros que poderão quitar as rescisões dos contratos de trabalho dos 950 trabalhadores que a Iesa, Charqueadas, prometeu demitir.
. Ao mesmo tempo que suspendeu as demissões enquanto a empresa não oferecer garantias de plena quitação, a juíza do caso bloqueou R$ 30 milhões em depósitos do consórcio Tupi BV, do qual faz parte a Iesa, e da Petrobrás, além de sequestrar os compressores existentes na planta industrial, avaliada em R$73,4 milhões, o que servirá para os pagamentos, caso a empregadora não apresente outro meio de pagamento.
. O grupo Inepar, que controla a Iesa, apresentou ontem seu plano de recuperação judicial, mas na parte que atinge os interesses dos trabalhadores, são propostas quitações consideradas inaceitáveis pelos sindicatos.
. O plano não fala em salvação dos interesses existentes em Charqueadas.
. A fabricação local de módulos de compressão para plataformas de petróleo que serão instaladas na área do pré-sal não prosseguirá, já que o contrato de US$ 720 milhões foi rescindido pela Petrobrás. A estatal fará nova licitação.
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