O reitor da Universidade Católica do Chile disse para a revista Veja que
aumento de produtividade e estímulo à divulgação científica explicam ascensão
da instituição em ranking. Leia toda a entrevista:
Ignacio Sánchez, reitor da Pontifícia Universidade
Católica do Chile (Divulgação)
Raio-x da Universidade Católica do Chile
Fundação: 1888
Número de alunos: 26.240
Número de docentes: 3.248
Campi: cinco — Casa Central, San Joaquín, Oriente, Lo
Contados e Villarrica
Vagas no vestibular: 4.800 ao ano
Cursos de graduação: 50
Cursos de pós-graduação: 85 de mestrado, 63 de
especialização médica e 35 de doutorado
Orçamento anual: 800 milhões de dólares (cerca de
1,68 bilhão de reais)
Recentemente, a Universidade de São Paulo perdeu o posto
de melhor instituição de ensino superior da América Latina no respeitado
ranking organizado pela consultoria britânica QS Quacquarelli
Symonds. Quem assumiu o lugar é a Pontifícia Universidade Católica do Chile
(UC). Segundo o reitor Ignacio Sánchez, o avanço chileno se deve a uma
combinação de aumento de produtividade acadêmica e estímulo à divulgação do conhecimento.
Exemplo disso é a adoção do inglês em aulas, pesquisas e até no processo
seletivo da instituição: ao "falar" a língua da ciência, a produção
acadêmica da UC ganha alcance e reconhecimento. É uma medida que as
universidades brasileiras demoram para colocar em prática.
Qual o segredo da UC para assumir o posto de melhor
universidade da América Latina?
Há três anos, aparecíamos na segunda
posição do ranking da QS, com uma pontuação bem próxima à da USP, que considero
uma excelente universidade. Contudo, falhávamos ao divulgar nossas pesquisas no
exterior. Tínhamos muito trabalho sendo desenvolvido, mas os métodos de
apresentação eram muito diferentes em cada curso. Fizemos, então, um esforço
para mudar isso. Outros dois fatores influenciaram nosso desempenho. O primeiro
é a proporção de docentes por aluno. Há cinco anos, temos uma política de
portas abertas que pretende aumentar o contato de estudantes com professores,
inclusive após as aulas e durante o período de provas. Para tanto, foi
necessário aumentar o número de professores. Hoje, são cerca de 3.200 docentes
para 26.000 estudantes, uma relação de 8 profissionais por aluno [a média
da USP é de 15]. O segundo fator está relacionado à pesquisa. Temos 35
programas de doutorado e desenvolvemos pesquisas em todas as áreas.
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7 comentários:
Sr Polibio Braga:
Na USP,que já foi orgulho dos paulistas,tem marilena chaui,quer mais?Ela diz que quando o BÊBADO IMORAL fala o mundo se ilumina
A Alemanha tem 101 Prêmios Nobel o Brasil nenhum
O Chile tem 2 ,Gabriela Mistral e Pablo Neruda o Brasil nenhum.
O problema vai além da educação é uma questão de CULTURA.
QUANDO UM BÊBADO IMORAL,CHEGA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA,DIZ QUE NÃO GOSTA DE LER E TEM PREGUIÇA,O QUE PASSA PARA O POVO?
O PROBLEMA NÃO É EDUCAÇÃO O PROBLEMA É CULTURA.
A CULTURA DO ESPERTO
A CULTURA DE LEVAR VANTAGEM
A CULTURA NORDESTINA DOS CORONÉIS
A CULTURA DE GLAMORIZAR O FEIO.
A LISTA É LONGA.
Saudações
Não é a TUCANALHADA que adiministra a USP?
Enquanto o Brasil for a 100ª economia menos livre do mundo e ter essas universidades estatais lotas de greves, maconheiros e tudo mais. Não vai dar certo.
Já passou da hora de um choque de liberalismo, libertarianismo, industrialização e vergonha na cara no Brasil. 100ª economia MENOS LIVRE do Mundo? Até quando?
O maior problema nas universidades brasileiras é que a política/partidos se infiltraram de tal forma que o principal(estudar) se tornou segundário na maioria dos casos.
Precisamos imediatamente acabar com os cursos inúteis de "humanas" e dar total prioridade para os de tecnologia. Chega de formar militantes descerebrados que vão viver às custas de impostos, viva o progresso.
Polibio. É preciso reestudar a função das universidades no Brasil. Estão dissociadas da sociedade. são meras formadoras de um bando de pós e doutotes com pesquisas sem fundamento social. Quando dogo social digo dar em troca o que recebem algo de pratico. Com rarissimas exceções temos retorno para o cidadão. Fundações e centros tecnologicos tem retorno maior e melhor.
Veja o orçamento da URGS, por exemplo, não se viu uma pesquisa relacionada com o futebol por exemplo. Enquanto isso os americanos e alemães fizeram um monte de pesquisa na área de biomecanica aproveitando a copa.
As empresa não contratam doutores, contratam técnicos e engenheiros de chão de fábrica (o que esta faltando). Voce varre as publicações cientificas e nada encontra de útil, só um monte de papers inúteis.
Eng. Joel Robinson
A USP tem que separar o Joio do Trigo.Na Cidade Universitária deveria ficar somente os Cursos de Exatas,Médicas e Biomédicas.Humanas deveria ser transferido para outro local.Acho que um está interferindo nos resultados dos outros.
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