Nesta entrevista a seguir, publicada no Estadão deste domingo, Cleide Silva e Ricardo apresentam Pedro Passos como um dos principais representantes da
indústria brasileira. Ele avisa que o atual modelo econômico do PT acabou. Leia tudo:
Além de ser um dos fundadores e sócios da fabricante de
cosméticos Natura, ele é presidente do Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento Industrial (Iedi), organização que reúne alguns dos maiores
industriais do País. Passos atribui os resultados ruins da indústria de 2013,
divulgados na semana passada, ao que chamou de "ambiente econômico
prejudicado". Para o empresário, "falta direção" na economia e
há insegurança no meio empresarial. "O clima de confiança do empresariado
não existe, acabou", disse Passos, na entrevista a seguir.
O que explica os dados ruins da produção industrial em
2013, especialmente em dezembro?
Foi uma surpresa negativa, a queda foi muito maior do que
se previa. Uma primeira análise mostra um desempenho setorial disperso, com
retração nos setores de consumo. Mas tivemos performance melhor de alguns
setores, inclusive dos ligados ao comércio exterior. Setores de transporte,
calçados e madeira, apesar da fragilidade, exportaram mais, principalmente para
a Argentina. Apesar de um resultado global muito ruim, há uma perspectiva
positiva.
Como o setor empresarial reage a esse resultado?
O ambiente econômico está muito prejudicado no País. A
taxa de investimento é muito baixa, o clima de confiança não existe, acabou.
Falta direção. Não está claro para onde estamos indo, quais são os grandes
compromissos. Isso cria instabilidade. O resultado de dezembro é um problema
que vem se acumulando há muito tempo. E esse cenário não nos dá muita esperança
porque a gente já entra em 2014 com ritmo lento. E ainda sujeitos à
volatilidade da economia internacional. Esse cenário volátil repercute com a
falta de definição interna. As dificuldades que temos em saber qual é o
caminho, qual é a aposta (do País), criam um ambiente de muita insegurança no
meio empresarial.
Como assim?
Existe necessidade de uma nova definição de modelo
econômico. O cenário muda e o País precisa se adaptar. É importante retomar uma
agenda que o Iedi coloca há algum tempo, de busca de produtividade.
CLIQUE AQUI para ler toda a entrevista.
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5 comentários:
Esse cara não está vendo que existe direção, sim? O modelo de administração está dirigindo o Brasil no rumo de Cuba!
Esta reclamando ? De quanto foi a doação de campanha ?
É URGENTE O EMPRESARIADO JUNTO COM OS PRODUTORES RURAIS SE UNIREM E APOIAREM A OPOSIÇÃO MASSIVAMENTE! AS ELEIÇÕES JÁ ESTÃO "EM CIMA DO LAÇO"!
FORA ESQUERDÁLIA CORRUPTA E INCOMPETENTE!
Para melhorar a informação do que está por traz desta notícia:
Pedro Passos assim como seu sócio Guilherme Leal são fundadores da Natura.
Guilherme Leal também é um dos fundadores do partido de Marina, foi seu vice-presidente na campanha eleitoral de 2010, Guilherme Leal (sócio fundador), por exemplo, é denunciada por usar mão-de-obra escrava.
A empresa foi ainda multada pelo Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) em R$ 21 milhões por “biopirataria”, que é o contrabando de diversas espécies naturais da flora e da fauna e por apropriação e monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no âmbito do uso dos recursos naturais.
E depois a Marina Silva vem falar em defesa do meio ambiente.
Os 20 milhões de votos de Marina, em 2010, teve como função retirar esses votos da candidatura de Dilma (PT) para levar o candidato do PSDB, José Serra, ao segundo turno. Sem a candidatura de Marina, Serra jamais teria chegado ao segundo turno das eleições, o que mostraria o nível de rejeição da população à direita.
Denúncias da época revelavam que Marina fez sua campanha de 2010 em um luxuoso e exclusivo jato Falcon 2000 Easy, no valor de mais de 50 milhões de dólares.
Os custos desse tipo de avião permitiam que só existisse dois modelos dele no País até então, sendo o terceiro o de Marina.
Quem financia a Marina Silva é a Natura e o Itaú. Na campanha de 2010 o objetivo era retirar votos de Dilma para viabilizar a ida de José Serra ao segundo turno.
Na próxima eleição, por incompetência, Maria Silva não conseguiu fundar o partido dela, a REDE. Então ficou politicamente inviabilizada de concorrer, teria que adotar um partido de aluguel, preferiu aderir ao PSB, de Eduardo Campos.
Fizeram uma grande trapalhada, Eduardo Campos não decola e tira votos de Aécio Neves.
Esta conversa do Sr.Pedro Passos (Natura/Marina Silva/Partido Rede)não passa de campanha eleitoral.
E, o pior, ano de eleições e a famigerada Copa... mais um ano perdido!
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