O repórter Gustavo Patu, da Folha, informa na edição deste sábado do jornal que um contingente de 61,3 milhões de brasileiros de 14 anos
ou mais não trabalha nem procura ocupação -e, portanto, não entra nas
estatísticas do desemprego. Trata-se de 38,5% da população considerada em idade de
trabalhar pelo IBGE, ou o equivalente à soma do total de habitantes dos Estados
de São Paulo e do Rio. Leia mais:
Nos EUA, ainda se recuperando da crise, a taxa é similar,
37,4% -as metodologias, porém, não são as mesmas.
. Referente ao segundo trimestre de 2013, o dado brasileiro
ajuda a ilustrar como, apesar das taxas historicamente baixas de desemprego, o
mercado de trabalho mostra sinais de precariedade. Mesmo tirando da conta os menores de 18 e os maiores de
60 anos, são 29,8 milhões de pessoas fora da força de trabalho, seja porque
desistiram de procurar emprego, seja porque nem tentaram, seja porque são
amparados por benefícios sociais.
. Esse número supera o quádruplo dos 7,3 milhões de
brasileiros oficialmente tidos como desempregados nas tabelas do IBGE -o que dá
uma ideia de quanto o desemprego poderia crescer se mais pessoas decidissem
ingressar no mercado e disputar vagas. Os dados sugerem que grande parte dos que estão fora da
força de trabalho é dona de casa: 40,9 milhões são mulheres. Entre os
desempregados, a proporção de mulheres é bem menor, de pouco mais da metade. O grau de instrução da maioria dos que não trabalham nem
procuram emprego, previsivelmente, é baixo: 55,4% não chegaram a concluir o
ensino fundamente. Mas uma parcela considerável, de quase um quarto do
total, inclui os que contam com ensino médio completo ou mais escolaridade.
Considerando toda a população em idade de trabalhar, de
159,1 milhões, as proporções dos grupos menos e mais escolarizados são
semelhantes, na casa dos 40%.
MELHORA
A nova pesquisa ainda não permite análise da evolução dos
dados nos últimos anos, mas outros trabalhos apontam melhoras na participação
feminina e na escolaridade do mercado de trabalho. Estudo de 2012 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada) apontou que mais da metade das mulheres participa atualmente da força
de trabalho, ante menos de um terço no início da década de 1980. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que a pasta
ainda está avaliando os resultados da nova pesquisa. Ele ressaltou que não é
possível dizer que houve alta do desemprego, já que se trata de nova
metodologia.
9 comentários:
Você acertou, de novo, em Políbio.
O Romeu Tuma acaba de revelar uma denúncia de que as livrarias estão sofrendo pressão para fazer desaparecer os livros. Denúncia de que o Estado está sabotando a venda dos livros pela chantagem.
Ver no twitter do Romeu Tuma.
Finalmente começo a ver análises sobre o número real de pessoas sem emprego no Brasil.
Gostaria de conhecer a taxa real de desemprego que incluísse, não toda a população sem emprego, mas todos aqueles que "deveriam" estar procurando um, por ser parte da força de trabalho com a qual um país deveria contar para ser uma real força econômica.
Demorô!
Essa notícia desmascara um governo hipócrita, que sempre que pode enche a boca pra falar que o Brasil vive situação de pleno emprego. É um outro imenso país vivendo às custas de quem trabalha. O governo incentiva as pessoas a NÂO trabalharem.
Então vamos ver se entendi:os 7,5% oficiais de desempreggo são só uma questão de metodologia. Então ta!
ESSE LANCE DE EMPREGO ESTÁ IGUAL A PESQUISA DE FRANGO NA ÉPOCA DO COLLOR, DIZIAM QUE NUMA RUA COM QUATRO FAMÍLIAS CADA DOMICILIO CONSUMIA UM FRANGO POR SEMANA, QUANDO NA REALIDADE DUAS FAMÍLIAS CONSUMIAM DOIS FRANGOS CADA, AS OUTRAS DUAS NUNCA VIRAM NEM O CHEIRO DO FRANGO.
EDUARDO MENEZES
e isso porque o pessoá do Borça-Familha nem entra na contabilidade criativa do desemprego...
eh um escândalo considerar os milhões que recebem bolsa como "empregados"...
Polibio, os numeros sobre o desemprego é totalmente manipulado pelo Governo.
Como tantos outros.
Até quando os idiotas vao votar no PT ?
Polibio
Alguns meses atrás uma organização internacional já alertava que no BRASIL ha uma multidão que não trabalha, não estuda e não faz qualquer curso de qualificação.
Abraços
Que artigo mais tendencioso!!!
A metodologia utilizadas pelo IBGE são reconhecudas mundialmente. As empresas nunca contrataram tanto como hoje. A própria capacidade instalada no Brasil é a maior das últimas décadas. Ridículo, querem transformar uma discussão sem parâmetro científico em bandeira eleitoral. Como alguém pode se prestar a uma papel desses?!
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