SÃO PAULO - O humor no mercado de juros futuros da
BM&F azedou de vez. Apesar do dia morno no exterior, as taxas
experimentaram uma alta expressiva, em movimento alinhado com o dólar, que
ultrapassou o teto de R$ 2,30. Operadores e estrategistas de renda fixa ouvidos
pelo Valor não conseguiram identificar um gatilho específico para a arrancada
dos prêmios de risco ao longo da tarde, após uma manhã em que as taxas dos
contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) giraram ao redor dos níveis
de fechamento de ontem.
Com o corte da taxa básica de juros na zona do euro (de
0,50% para 0,25%) e os títulos do Tesouro americano (Treasuries) comportados, o
cenário deveria ser de acomodação dos DIs.
No entanto, o mercado de juros entrou uma espiral de
zeragem de posições prefixadas, no que parece ser uma readequação geral dos
prêmios de risco. O motivo? Todos apontam para as questões domésticas: inflação
elevada, crescimento modesto, buraco nas contas externas e, sobretudo, perda de
confiança na gestão das contas públicas.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
2 comentários:
Meu Deus, que medo. Depois dessa notícia vou vender tudo que tenho aqui e vou me mudar pro Zimbábue.
Sai prá lá urubuzada...
Postar um comentário