A cadeia de energia eólica do Rio Grande do Sul ganhou
nesta quarta-feira um importante reforço com a inauguração da fábrica da
Alstom, que vai produzir torres metálicas para aerogeradores. A empresa passou
pela Sala do Investidor e recebeu apoio do Governo do Estado para instalação."Hoje inauguramos nossa 11ª unidade no país e a segunda no segmento eólico,fonte que mais cresce no Brasil. A importância do RS neste mercado não se deve só ao potencial eólico, mas às condições que oferece para a instalação de indústrias", disse o presidente da Alstom Brasil, Marcos Costa.
. O governo Tarso Genro promoveu renúncias fiscais milionárias para beneficiar a Alstom, porque através do protocolo de intenções, assinado em 1º de
outubro de 2012, a empresa francesa recebeu benefícios que abrangem a
desoneração de 100% nas compras locais e importação de bens de capital, quando
feita pelo Rio Grande do Sul, e a desoneração parcial (cerca de 1/3, dependendo
do valor agregado) nas compras de insumos gaúchos para produção. Os benefícios
na importação são concedidos somente quando o produto não tem similar local.
Nas vendas a outros estados, há isenção de impostos.
Potencial do RS - O Rio Grande do Sul conta atualmente
com 15 parques eólicos correspondentes a 460MW instalados, ocupando o segundo
lugar no ranking brasileiro desta matriz energética. O titular da Secretaria de
Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik, destaca que o
Estado reúne todas as condições para atrair novos parques e fabricantes de
máquinas e equipamentos da cadeia produtiva, bem como prestadores de serviços
especializados. "Até 2017, o Rio Grande do Sul deve assumir a liderança
nacional. Serão 55 parques, com capacidade para gerar 1.419,8 MW, já
contratados", afirma.
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