Milhares de trabalhadores e lojistas seguem para o Piratini. Eles querem redução imediata de impostos.

Ao lado, Gustavo Schiffino, presidente da CDL de Porto Alegre. 

- Os lojistas gaúchos ficaram irritadíssimos com as declarações do presidente da Fiergs e do presidente do Sebrae e Federação das CDLs, saudando a redução da alíquota (17% para 12%) sobre as compras de insumos interestaduais para a indústria do RS (as do Simples), deixando de lado o comércio. Eles querem tratamento igual. Tarso não está no Piratini. Ele cumpre roteiro por redutos da oposição gaúcha, visando melhorar suas condições políticas e eleitorais neles. No Piratini, ninguém foi escalado para conversar com os comerciantes, ao contrário do que ocorreu com o Bloco dos pelados, recebido pelo próprio governador. 

Milhares de trabalhadores e de lojistas de todo o Estado dirigem-se para a frente do Palácio Piratini, Porto Alegre, e as 10h farão ato público para exigir que o governador Tarso Genro tome claramente a decisão de acabar ou não com a sangria das micro e pequenas empresas gaúchas, que coloca em risco o emprego direto de quase 200 mil pessoas. Eles querem a derrubada do decreto nº 46.485 de 2009. As entidades envolvidas no movimento Chega de Mordida! (CDL Porto Alegre, Federasul, AGV, Fecomércio, Instituto Liberdade do RS, ADVB/RS, AGERT, ACLAME, ACOMAC e SINDIÓPTICA, SINDEC e Força Sindical).  Para a vice-presidente de Integração da Federasul, Simone Leite, não é possível esperar mais. “O governador prometeu, ainda na sua campanha, que esse decreto seria revogado. Não conseguimos êxito através do diálogo com o executivo, chegou a hora, de mais uma vez, estarmos unidos pelo desenvolvimento e pela manutenção dos empregos”, disse. O deputado Frederico Antunes, com quem o editor acabou de falar, avisou que depois da redução do ICMS, deputados, trabalhadore e lojistas querem discutir mudanças no sistema de substituição tributária. 

. Eis o que disse o presidente da CDL de Porto Alegre, Gustavo Schiffino: “Já demonstramos nossa força no último dia 16, na sede do parlamento gaúcho. O comércio tem que continuar unido e agora precisamos de ainda mais força. Vamos lotar a Praça da Matriz. O Governo tem que ouvir quem paga a conta do prejuízo social que este decreto impõe”, afirma.