O déficit do FGTS foi integralmente coberto em 2006.
Naquele ano caiu a cobrança do 0,5%, mas o adicional de 10% continuou, sem
nenhuma razão de ser. Como o governo se manteve inerte, parlamentares
apresentaram várias propostas para extingui-lo. Uma delas foi o Projeto de Lei
Complementar (PLP) n.º 200 que, após aprovado no Senado, foi debatido na Câmara
e aprovado em 03/07/13 por 315 votos - uma aprovação inquestionável.
Surpreso, li em O Globo de 11/07/13 que o Ministério da
Fazenda pretende sugerir à presidente que vete o referido projeto sob o
argumento de que o Tesouro não pode dispensar recursos da ordem de R$ 3 bilhões
por ano. Ora, os referidos recursos nunca fizeram parte das
receitas do governo, pois provinham de um recolhimento provisório e com
destinação específica e não poderiam ser usados para outra finalidade.
Ou seja, coberto o déficit do FGTS, o adicional de 10%
perdeu a razão de existir e por isso foi extinto. Todo o mais se resume a
manobras oportunistas. Uma delas foi urdida antes da aprovação do PLP
200.
6 comentários:
Trata-se de mais um caça níquel do Governo, haja imposto para sustentar a máquina pública.
Haja "vaca" para dar leite.
Picaretas são assim, dinheiro público vira privado para o partidos deles, diga-se PT e PMDB.
Quanto mais enchem as burras do Tesouro melhor.
Como era fácil dos governos resolverem os problemas, antes do Lula assumir.
Era só aumentar impostos. Simples, simples, simples
O Tesouro não pode dispensar recursos da ordem de R$ 3 bilhões por ano?
Então que os Petralha$ expliquem quanto sairá a importação de médicos de Cuba e demais países?
Para este tipo de gasto há recursos!
Os PeTralha$ arrecadam bem e gastam muito mal.
É o que ocorrerá, não demora muito, por determinação do FMI, seu trouxa das 17:55!
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