Dois anos e meio depois de ser demitida da Casa Civil, ex-ministra defende empresas interessadas em negócios com o governo federal
BRASÍLIA - Pouco mais de dois anos e meio após ser
demitida da Casa Civil em meio a denúncias de tráfico de influência, a
ex-ministra Erenice Guerra tem defendido interesses de grandes multinacionais
que buscam conquistar negócios junto ao governo federal, inclusive em obras do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O escritório Guerra Advogados, do
qual é sócia, está representando empresas do setor de energia. Erenice era
consultora jurídica do Ministério de Minas e Energia quando a presidente Dilma
Rousseff era titular da pasta.
Ex-braço-direito de Dilma, de quem foi
secretária-executiva na Casa Civil no governo Lula, Erenice assumiu o comando
da pasta quando a petista saiu para disputar a Presidência em 2010. A
ex-ministra foi prestigiada pela antiga chefe mesmo após ser defenestrada do
governo Lula. Erenice estava na ala dos convidados especiais do Palácio do
Planalto na cerimônia de transmissão da faixa presidencial de Lula para Dilma.
Também foi à festa da posse no Palácio do Itamaraty.Com experiência na administração pública e uma rede de
contatos no governo federal, Erenice foi contratada, por meio de seu
escritório, pela multinacional Isolux Corsán, com sede na Espanha. Ela atua,
por exemplo, em processo administrativo na Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) para rever as condições da concessão de trecho de linhas de transmissão
de Tucuruí, sob controle da empresa espanhola. A Isolux afirmou que contratou o Guerra Advogados e
outros dois escritórios de advocacia de Brasília “com atuação administrativa
junto à Aneel, para a discussão e o encontro de soluções em relação ao
reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de linhas de
transmissão — Linhão de Tucuruí.” Área que Erenice conhece profundamente.
Na França, está o controlador de outro megaempreendimento
do setor elétrico com a participação de Erenice, segundo fontes credenciadas do
setor.
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7 comentários:
Ela não assessora nada. O que ela faz é intermediar o contato dos empreiteiros com a tchurma do PT.
O STF está promovendo agitação política:
Hoje em dia, tornou-se tão disseminada a manipulação política do noticiário que, na coluna de ontem, acabei embarcando na suposta retaliação do Congresso ao STF (Supremo Tribunal Federal), com a tramitação da PEC 33 - que define o poder recursal do Congresso a leis declaradas inconstitucionais pelo STF.
Fui alertado pela analista política Maria Inês Nassif, em artigo no Jornal GGN (www.jornalggn.com.br) no qual apresentou um quadro perturbador do papel de alguns Ministros do STF, para gerar crises políticas e contribuir para a desestabilização institucional do país.
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Vendeu-se a ideia de que a tramitação da PEC era fruto de represália do Congresso. Vários Ministros manifestaram indignação - entre eles, Gilmar Mendes, Marco Aurélio de Mello e o presidente do STF Joaquim Barbosa.
Maria Inês é taxativa: "Com toda certeza, os ministros que estão reagindo desproporcionalmente a uma tramitação absolutamente trivial de uma emenda constitucional no Congresso (...) estão fazendo uso político desses fatos".
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A emenda tramita desde 2011. Foi proposta pelo deputado Nazareno Fontelenes (PT-PI) em 25 de maio do ano passado e encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça em 06 de junho. O relator da matéria é o deputado João Campos (PSDB-GO) – um parlamentar da oposição. E estava na agenda da CCJ desde fevereiro deste ano.
O fato de terem incluído José Genoíno (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP) no episódio comprovaria seu uso político, diz Inês. "No ano passado, quando a emenda foi apresentada, Genoino sequer tinha mandato parlamentar. Ele e Cunha não pediram a palavra, não defenderam a aprovação, nada. Apenas votaram a favor de um parecer de um parlamentar da oposição".
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Não compete à CCJ apreciar o mérito de qualquer proposta. Seu papel é apenas analisar se a proposta cumpre os requisitos de constitucionalidade. Se cumprir, segue a tramitação até chegar ao plenário da Câmara. Aí sim, explica ela, a proposta será analisada em dois turnos, para depois cumprir dois turnos no Senado. "O primeiro passo da tramitação da PEC 33 foi dado na quarta-feira. Daí, dizer que o Congresso estava prestes a aprovar a proposta para retaliar o STF só pode ser piada, ou manipulação da informação".
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A proposta tem respaldo na Constituição. O artigo 52 fala da competência exclusiva do Senado Federal, diz, em seu inciso X, que o Senado pode "suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal". No artigo 49, determina que é da competência do Congresso Nacional "zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes".
Conclui ela: "Diante dessas evidências constitucionais e da história da tramitação da PEC na Câmara, fica a pergunta: quem está ameaçando quem? É o Congresso que investiu contra o STF, ou o contrário?"
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Na mesma quinta-feira, o Ministro Gilmar Mendes concedeu uma liminar trancando a tramitação da lei que inibe a constituição de novos partidos. Nos jornais de sexta, o ex-Ministro do STF Carlos Velloso declarava-se espantando com a decisão de Gilmar
Está mais que certa, tem que ganhar dinheiro mesmo, afinal todo mundo tira o seu, porquê ela não pode ganhar uma grana como todos.
Padres cometem "pecados" (pedofilia, assédio sexual, desvios de recursos da igreja, etc..) e não crimes.
Quadrilheiro$ PeTralha$ cometem "mal feitos" e não crimes.
Quem comete crimes é o cidadão comum e cumpridor das leis e que atende pela alcunha de "contribuinte".
Esse é o "paiz" do... Não da nada!
Ex de Dilma nada ! Devem estar mais "juntas" do que nunca !
Mas ela esta' trabalhando para a eleição de 2014' claro que vai tirar uma pasquina para o bolso, afinal esse e' o esquema ...
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