Embora aliado e integrante do governo Dilma Roussef, PT, o governador Eduardo Campos começou a perceber como é que funcionam os porões do Palácio do Planalto quando seus instintos mais perversos começam a entrar em movimento para vigiar e desmoralizar quem entra na sua alça de mira. Foi assim com a governadora Yeda Crusius, alvejada política, financeira e policialmente durante seus quatro anos de mandato (leia o livro Cabo de Guerra, que conta toda a escabrosa história). Isto tudo sempre acontece por movimento dos cães de caça do PT, sempre que se sentem ameaçados ou percebam o cheiro de sangue no ar. O Planalto, como no caso de Yeda, agora também reage com indignação diante das denúncias. A seguir, leia a reportagem do Estadão de hoje e, ao final, em link especial, a nota oficial do Palácio do Planalto, que não vale um centavo, desmentindo tudo.
Título original: Abin monitora movimento sindical no
Porto de Suape
Para setor de inteligência do Planalto, trabalhadores que
se uniram a Eduardo Campos contra MP dos Portos podem decretar greve geral
Alana Rizzo, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto montou uma operação para
monitorar a movimentação sindical no Porto de Suape, em Pernambuco, principal
ponto de tensão entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Eduardo Campos
(PSB). Coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e executada
pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a ação teve início há cerca de
um mês.
Possível candidato à Presidência da República no ano que
vem, Campos lidera o movimento opositor à medida provisória dos Portos, que,
entre outras mudanças, retira a autonomia dos Estados de licitar novos
terminais de carga. O governador pernambucano tem realizado uma série de
reuniões com sindicalistas. Na pauta dos trabalhadores está, inclusive, a
possibilidade de uma greve geral contra a medida.
A operação classificada como "Gerenciamento de
Risco" foi desencadeada no Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e
tem como foco justamente essa possível greve geral. Por isso, o governo
disparou a operação para monitorar mais de perto os passos dos estivadores e a
sua capacidade de irradiar, a partir de Pernambuco, paralisações nos portos
brasileiros, algo que poderá trazer alto desgaste político.
A ação envolve uma equipe de infiltrados no Porto de
Suape e a produção de relatórios de inteligência repassados ao general José
Elito Carvalho Siqueira, que tem a atribuição de compartilhar informações
"sensíveis" com a Presidência da República. A prioridade dada ao caso
repercutiu na rotina do trabalho da Abin: os agentes envolvidos passaram a
ocupar uma sala separada na agência de inteligência.
Simultâneo. A cronologia da operação é simétrica à
movimentação política de Campos contra a MP dos Portos.
4 comentários:
eh o aliado sendo engolido pelo monstrengo que ajudou a criar...
danou-se, ôioazu!
Quem deita com os cães acorda com pulgas...
ABIN deveria se chamar ABINP, Agencia Brasileira de Inteligencia Politica!
Substituta do DOPS.
ABIN=DOPS
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