Saiba com quem Tarso inspirou-se para o assalto aos R$ 4,2 bilhões no caixa único

A necessidade de meter a mão nos cofres públicos - em última análise no bolso do contribuinte - para satisfazer a incompetência na gestão e os gastos perdulários com os cortesãos, não angustia apenas governantes como o sr. Tarso Genro, mas quase todos os abusados seres ungidos pelos votos populares ou simplesmente entronizados no trono por força das bons ventos da sorte ou da violência. O diálogo a seguir, replicado ad nauseam na Internet, serve como uma luva para este confisco vergonhoso e indecente que o governador Tarso Genro acaba de praticar no RS, ao assaltar o caixa único do Tesouro no valor inédito e oceânico de R$ 4,2 bilhões, algo jamais visto na história recente do Estado. O assalto ao trem pagador resultou numa tunga de 2,6 milhões de libras, portanto uma simples ninharia se comparado com o que acaba de acontecer na República do Piratini. Leiam o diálogo:

Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault:

Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço.
 
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se. Todos os Estados o fazem!

Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: - Criando outros.

Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: - Sim, é impossível.

Colbert: - E sobre os ricos?

Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: - Então, como faremos?

Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!

6 comentários:

Carlos Alberto disse...

Polibio, faltou informar que este diálogo tem mais de 350 anos, e que o Mazarino era um cardeal italiano que, estranhamente, aceitava o direito "divino" dos reis. Ou seja, era "da base aliada" que, para ter privilégios, aceitaca qualquer coisa.

Anônimo disse...

Fantástico !!
E bem aplicado ao povo gaúcho que em sua grande maioria elegeu esse governo !!

Anônimo disse...

Quem foi o juiz que autorizou pegar a grana???? Quem???

Joel Robinson pergunta.

Anônimo disse...

E foi a classe média que elegeu o dissimulador!

akemitnk disse...

É triste saber que nada mudou.

Anônimo disse...

Roseane de Oliveira para secreatria da fazenda e o Lasier para porta voz...

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