Artigo, Fernando Rodrigues - 28 anos de democracia

* Clipping Fernando Rodrigues, Folha de S. Paulo

BRASÍLIA - Em 15 de março próximo o Brasil completará 28 anos de democracia. É um caso clássico de copo meio cheio e meio vazio.

A parte cheia é o fato inédito de um país tão sem cultura democrática ter conseguido persistir nesse caminho por tanto tempo. Quando o civil José Sarney assumiu o Planalto, em 1985, o Brasil encerrava 21 anos de ditadura militar.

Antes do regime de arbítrio instaurado em 1964 houve um ou outro hiato democrático. Mas no passado mais remoto, embora o país tenha experimentado algum tipo de eleições diretas, seria uma licença poética classificar a República Velha de democracia plena.

Não são pouca coisa então os quase 28 anos de democracia já desfrutados pelos brasileiros.

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4 comentários:

Clóvis disse...

O maior problema aconteceu, exatamente, no alvorecer da dita Nova República. A convocação equivocada a Assembléia Nacional Constituinte, q1ue transformou uma eleição para o Congresso Nacional (Deputados e Senadores) em Assembléia Constituinte foi, com certeza o maior erro de nossa tenra democracia. Interesses muitos estavam em jogo e o resultado aí está. Uma Constituição cheia de vícios, versando sobre matérias que deveriam ser regulamentadas por Lei Ordinária; muitos assuntos pendentes de regulamentação; muitas brazas puxadas para os respectivos assados, etc, etc... Certo estava o Mendes Ribeiro (pai), que defencdeu até o fim a idéia de Constituinte Exclusiva, como tantos outros, Mas foram derrotados pelo espírito de corpo (ou de porco?) dos legisladores da época. O fim disto? Ninguém sabe. Infelizmente!

Anônimo disse...

Me creiei na ditadura mas tenho lembranças de uma ótima educação, professores bem pagos, uma saude razoavel, ótima segurança, boas estradas, corrupção minima onde um presidente saia pobre, já vivi maior parte da minha vida na democracia e só presenciei roubalheira tanto de quem deveria ser exemplo como de outros, saude zero onde o governo só falta montar uma fabrica de caixões prá arrecadar mais(o doente entra na porta da frente do hospital e sai pela dos fundos já pronto pró velório) estradas nem pensar, educação foi pro fundo do posso. eduardo

Anônimo disse...

eu também colega das 17:04...

conseguir vaga para seus filhos em escola publica era o desejo da maioria dos pais de família...

lembro que no IEE, de Florianópolis, a coisa era no sorteio, tamanha era a procura por vagas...

e tínhamos que estudar...

não tinha essa de promoção automática para não "traumatizar" o pequeno elemento...

e bastava o professor lançar um olhar atravessado pra que toda a classe se aquietasse...

a isso se chamava respeito!

hoje a pivetada espanca os professores...

e pior, em alguns casos, com a ajuda dos pais, que vão ate a escola esperar o professor para agredi-lo, como já vimos em inúmeros casos...

Anônimo disse...

Cuidado, cuidado!

Nos últimos dez anos, bem que os donos do poder federal tentaram suprimir as liberdades democráticas fundamentais. Bem que tentaram, só que não conseguiram.

Olho na petralhada. Elles querem porque querem mandar ni nóis. Hay que resistir, sin ternura.

Sds

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