Estão em ritmo acelerado as obras e
serviços contratados pelos americanos para a usina térmica de Uruguaiana, a AES
Uruguaiana, que será reativada depois de quatro anos de paralisação por falta de
gás argentino. 150 homens trabalham no local neste domingo, inclusive técnicos
estrangeiros.
. Trata-se da maior usina térmica a gás do Brasil, com
capacidade para produzir 600 MW, mais do que Passo Real, a maior usina
hidrelétrica do RS.
. A primeira das duas turbinas entrará em testes no
dia 5 e em definitivo no dia 19.
. O governo federal sabe que o
abastecimento de energia elétrica na Metade Sul do RS entrará em colapso neste
verão, desta vez por falta de geração, caso a AES Sul não comece a produzir
imediatamente. É que o sistema interligado, embora abasteça as necessidades
gaúchas, leva energia de baixa tensão para a Metade Sul, onde não existe
produção.
. A decisão é do governo federal, que finalmente concordou com
as tratativas que vinham sendo feitas há vários anos pelos americanos e também
por representantes do governo gaúcho e parlamentares, estes sempre sob a
condução do deputado Frederico Antunes.
. O gás será argentino novamente,
usando os condutos já existentes. Do lado brasileiro, o gasoduto é da
Sulgás.
- A ideia é produzir durante o verão para o Brasil e no inverno
para a Argentina.
2 comentários:
Lá vai o governo (de novo) investir pq se esperar pela inciativa privada não sai nada, a propósito, se sair eles quebram:
Caixa Econômica Federal pode ter de assumir a endividada Rede Energia.
na Folha.com
A Caixa Econômica Federal corre o risco de ter de assumir o comando da Rede Energia, hoje sob intervenção da Aneel e com uma dívida de quase R$ 10 bilhões.
O “presente de grego” é decorrente de uma cláusula do contrato assinado pela Caixa quando investiu na empresa.
Dona de oito distribuidoras, a Rede Energia cobre 34% do país e atende 10% da população em seis Estados. Está sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica desde agosto deste ano.
A Caixa é sócia da Rede desde agosto de 2010, quando investiu R$ 600 milhões via FI-FGTS — fundo de investimento formado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço — para adquirir 25% do grupo. O empresário Jorge Queiroz Moraes Junior controla 59% das ações, direta e indiretamente. O BNDES tem 16%.
JUSTIÇA
Há cerca de 20 dias, Queiroz entrou com um pedido de recuperação das empresas que controlam a Rede, para reduzir o endividamento e viabilizar a venda da empresa, que está sendo negociada com a CPFL e a Equatorial.
A Justiça de São Paulo ainda avalia o pedido de recuperação, a que a Folha teve acesso, mas ele entra em conflito com a medida provisória que permitiu a ação da Aneel. O texto veta a recuperação judicial às concessionárias de energia sob intervenção.
Por causa do pedido de recuperação, a Caixa está acionando uma cláusula do contrato assinado com Queiroz que permite ao FI-FGTS sair da empresa em caso de risco de perda do investimento.
O problema é que, de acordo com o mesmo contrato, Queiroz tem 40 dias para pagar à vista o investimento feito pelo FI-FGTS, com as devidas correções: R$ 712 milhões, até o dia 2 de janeiro.
Mas ele já disse não ter recursos para isso. Dois de seus bens, uma fazenda e uma propriedade no litoral paulista, são impenhoráveis, segundo ele. Os outros são bens e ações de empresas, a maior parte sob intervenção.
Se o pagamento não for feito, o contrato ordena que a Caixa assuma as ações do empresário na Rede. Nesse caso, ela teria de sanear a empresa para vendê-la pelo valor de mercado -hoje, ela está sendo negociada por R$ 1 para a CPFL e a Equatorial.
A melhor opção para a Caixa é que a venda para a CPFL e a Equatorial se concretize antes do final deste ano -pode acontecer nesta semana.
Nesse caso, a Caixa e o BNDES continuariam como sócios, caso seus direitos fossem preservados pelos novos controladores.
Ou seja, não dá nem para finaciar eles e o governo (nós) sempre leva ferro.
Políbio:
O governo estadual e federal não temem nada. Aquilo é uma farra com o dinheiro do contribuite.
O povo que se fo...
Os caras, os políticos, não tão nem aí com o povo.
Postar um comentário